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quarta-feira, 29 de março de 2023

treze anos; e agora?

 Vontade não falta de amordaçar o presidente que não aprendeu a calar as besteiras que não deveria pensar. Castigo veio a cavalo e ficou afônico e com princípio de pneumonia, não viajou como previa, e tudo isso atrapalha.. o País, claro.

Ô presidente, vamos ver se nos entendemos. Massacres e tentativas de massacres nem que fosse um só por ano não dá.

O que vamos fazer a respeito? O governador de SP sugere um PM em cada escola. Pode até ser mas é um curativo e não uma cura.  A cura será lenta e nem teve início. Passa por monitorar melhor famílias de estudantes com histórico de agressividade (mas nem todos manifestam antes de pegar nas armas) , passa por seguir desconstruindo a política armamentista do ex-mandatário (está sendo feito. Mas os dois cariocas deste mês usaram facas...).

Passa acima de tudo por uma sociedade em que violência não possa ser vendidas como divertimento. Isso ocorre há décadas. Vídeos, antes físicos, agora baixados eletronicamente.

A polícia não pode monitorar TUDO, já corre trás da pedofilia; vídeos violentos, proibidos ou não penetrarão no país, garotos morando em favelas violentas não acreditam sempre em discursos de paz; enxugaremos muito gelo mas  toca de enxugar. Vejo duas pontinhas da meada por onde começar, vídeos "engraçadinhos" para crianças dos quais alguns na verdade já são bem violentos; os futuros criminosos ririam com o nível, mas a lição fica. Brinquedos também. Há anos  existiu um brinquedo repugnante, um boneco que se devia torturar, só não podia cortar ou queimar. Como isto foi vendido livremente? como vendem livremente a máscara que o assassino de 13 anos usava, relativa à supremacia branca?

A outra pontinha que enxergo são, claro os pais. Ir com tudo para cima deles, preventiva e punitivamente. Fichar NA ESCOLA, discretamente, os armamentistas; não que todo menino assassino seja filho de pais assim, mas a maioria é. Não que todo assassino seja homem ou menino, agorinha nos EUA foi uma jovem mulher. A sociedade deles está doente há muito tempo, massacres e massacres em escolas ou onde seja, crianças  de seis anos encarceradas porque cometeram a indecência de dar um beijo no rosto da outra. Nós não queremos ficar assim.

E claro, pôr um freio nas redes, para que nem divulguem mentiras lesivas ao bom senso nem estimulem a violência. O assassino de treze anos tinha mentores, que se orgulhavam dele. Por quê? Saberão, na cadeia? A direita clama por reduzir a maioridade penal; nunca me pareceu absurdo mas este assassino ainda fica abaixo do que pedem, Então como solução, é parcialíssima.  Na Inglaterra de uma ou duas décadas atrás dois garotos de 8,9 anos mataram a um menor, de forma gratuita e cruel. Vão reduzir a maioridade até cinco anos? 

O sambista Walter Alfaiate declarava não ter paciência para bandido se dizendo malandro. - Malandro, rapaz? na cadeia servindo de mulher pros mais fortes, comendo lavagem? Malandro é quem não tem por quê ser preso.

Talvez mentores e assassinos precisem aprender com estas palavras. Mas a sociedade inclui muitos candidatos a malandro mais, muitos doentes sociais como esses esfaqueadores; ela lhes deu de comer lixo, e lixo eles se tornaram.


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