Há um excesso de gente boa partindo., uma concentração, Não conto Vargas Llosa, embora se destaque no centro desse grupo, Esse teve as merecidas flores em vida. flores que o escritor mereceu, o homem menos se nos guiamos pelos elogios a pessoas como o finado ditador chileno para ficar no exemplo único.
Em termos de notoriedade sobrepôs-se a vários outros, como a moça de São Paulo que voltava do fim de semana na casa do namorado e foi assassinada ao sair do metrô. O caminho para pedestres é limpo e asfaltado, mas ermo demais num domingo. Acredito que passarão a policiá-lo mais. Pelo menos havia câmeras. Eficiente, a polícia identificou o feminicida.e isto é ainda mais importante do que parece; porque esse tipo de crime de oportunidade, não passional, poderia se repetir e repetir. Não devolve a vida à estudante carismática, não devolve a filha à mãe e a execução do matador pelo tráfico, que não desejava rondas e investigações na área, aponta para problema tão assustador quanto.
Outro que até antes de nos deixar era anônimo, o caseiro comido pela onça. Biólogos explicaram como não se deve proceder, alimentando animal silvestre (é crime inclusive) e é preciso reconhecer a competência da equipe de veterinários que capturou a onça e analisa os cuidados necessários e o rumo ue lhe darão. Evidentemente não pode voltar ao lugar onde vivia, já tendo associado o ser humano à alimentação, e por outro lado não faltará gente desejosa de matar a todas que encontrar, perigo sério. É o segundo caso em décadas, e os veículos de comunicação têm destacado isso. O caso me lembra o rapaz dos ursos, que brincava com eles como se fossem cachorrinhos. Certo dia decidiu permanecer na ilha , ao notar que embora o grupo de animais conhecidos estivesse indo hibernar, chegava outro grupo que nunca tinha visto. E foi a conta, infelizmente.
O caso desse rapaz rendeu um documentário, não duvido que o caseiro renda outro. Ele entra na lista por causa da boa fama que deixou, de pessoa gentil e amiga da natureza, que o excesso de autoconfiança levou.
Roberto de Regina, o nosso grande cravista, fecha a lista por ora, outro que teve as flores em vida e que vida longa. Talvez nem tenha ficado sabendo do falecimento do Papa, no dia seguinte à benção pascoal, que a todos animou e surpreendeu.
Ou a quase todos, pois existem os que consideravam o Papa um perigoso vermelho. Não poucos evangélicos e, vejam só, não poucos católicos também. Desses que preferem o tal padre que surgiu. Faço-me de inocente e envio todos os elogios que saem na imprensa para o único católico que conheço neste nicho. Torço para que façam algum efeito.
A memória de Francisco merece.