Já sabemos o porquê de alguns não quererem usar máscara: seu venerado chefe acha que faz mal. Vai além de não ser "coisa de homem" , faz mal. Na página 6 do Globo de hoje sábado o capitão examina fuzis na P. F. ladeado por dois policiais sem máscara, nem no queixo! em meio aos que a portam Capitão e capitaneados preferem portar armas.
Mas com a prisão do quebrador de placa, descobrem-se agora outros pecados. Contratou uma firma particular com verba do gabinete. A digna esposa recebeu auxílio emergencial. Até se fosse do lar... Mas trabalhava, a menos que se descubra também que apenas assinava ponto. Onde? No Jardim Botânico. Quem a nomeou? Ora, o sinistro do Meio Ambiente.
A dona entende de ecologia e folha? Sem dúvida tanto quanto a diretora da Casa de Rui entende de cultura ou o Amargo entende de Palmares. Terá de devolver o auxílio e o normal será responder a processo. Ela não tem afinal resguardo algum da Proposta de Emenda à Constituição defendida pelo Lírico e também musculoso presidente da Câmara. Que por ora é Proposta apenas.
Mas o que estamos vendo é que inexiste nesta gente compromisso algum com ética nem honestidade de que tanto falaram. Da boca pra fora. Queriam apenas o campo livre para roubar. Quando falam de faxina na sociedade, almejam afastar os que impedem o lucro com armas e milícias, com o desmatamento, e com os cargos. Os ministros se aferram aos postos bem remunerados, os aspones que caem ganham algum emprego de consolação, e o pastor que mais defende o capitão proibiu os deputados evangélicos de votar a favor da prisão do deputado em questão. Conclusões?
O Camboja sobreviveu ao exército de crianças formadas para assassinar, a Alemanha à sociedade nazista, não é possível que não consigamos nós também um dia mudar as cabeças por dentro depois da saída deste ilustre. Essa faxina sim será necessária. Porque senão será troca de nomes apenas.