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quarta-feira, 11 de maio de 2022

pra não dizer que não falei de folhas

  Creio já ter usado o trocadilho. Mas ocorre o inesperado, apesar ou por causa do que vivemos, o meu livro sobre Umbanda vende mais. Bastante mais. E não se trata de nenhum lançamento. Ou as pessoas vão pesquisar quem é a chata que vive reclamando ,ou buscam alento em religiões que não a DAQUELE pastor armamentista.

Pois é, as folhas são desta vez de papel. E tendo lido a matéria da Folha (opa! mais uma!) sobre "200 livros para entender  o Brasil" (e constatado que possuo boa parte deles)  não resisti a compartilhar a lista dos famosos dez livros para a tal ilha deserta .Desejando muito saber a de cada um. E lembrando que a Bíblia eo manual "Como sair de uma ilha deserta" são oferecidos de brinde na brincadeira. Afinal vamos brincar enquanto ainda temos alguma vontade.

Creio que meus dez só chegam a dez com os dois brindes. Preponderam por algum motivo os espanhóis. Don Quijote .no alto da lista, Rayuela do Cortázar, Sobre Héroes y Tumbas, e Plenilúnio do Antonio Molina. Inglês o Senhor dos Anéis, são três em um volume, tá valendo. Francês aquele La Vie Mode d´Emploi, ua vida de um prédio visto como quebra-cabeças. Brasileiros Grande Sertão, Veredas, que nunca li (li os outros dele) e um que descobri recentemente e DEFINITIVAMENTE vai pra ilha, Cangalha de José Humberto Henriques. Baseado segundo o autor em história a ele contada, pinta o Brasil rural  sem maquiagem mas com lirismo. Peço 3ncarecidamente que não me sejam contados eventuais deslizes morais do autor, quero saber só da magia do que escreveu.

Não o quero para cargo eletivo, e sim para ter um respiro dos eleitos.

E Saravá os Pretos Velhos em seu dia.




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