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terça-feira, 22 de março de 2022

de tatuagens e velinhas

 Qualquer comentário publicado sobre a Ucrânia invadida carrega em seu meio expressões como "muita dor" ou "lágrimas de raiva". Agora os soldados russos param civis ucranianos e exigem examinar pescoço, braços, pernas e lugares em geral onde podem ocultar-se... tatuagens "nacionalistas"! Perdem terreno os malucos que diziam "lá tem nazistas, os tovaritch têm razão". Sim,  existem lá. Deviam adorar o presidente judeu. Aqui também há, estão crescendo no Sul, nem por isso queremos que venha nos invadir a China ou a Geórgia ou Burkina Faso, mesmo com o prêmio internacional brilhantemente conquistado por seu maior arquiteto, um dos grandes do mundo. Ou quem quer que seja.

Pensando bem  o perfil, assim mais Mussolini do que nunca do mandatário tupiniquim, divulgado com a escolha do candidato a vice, dá até vontade de sermos sim invadidos por um tempinho, não digo pela China porque eles comem cães e gatos e macacos; mas por um país limítrofe a ser combinado.  Venezuela não, tá? mas não demora estão mais civilizados do que aqui. O Maduro-pois-então-que-caia quer novo diálogo com a oposição. Mais uma consequência da guerra, lemos. Torçamos. 

A mais recente razão para sonhar com uma breve fusão hermana são os áudios vazados do sisudo ministro da Educação, aquele que pregava castigos físicos e depois explicou que o tinham interpretado mal. Agora não há mais nada a ver com ideologia, só dinheiro desviado cinicamente e após o vazamento os seus pares se escandalizam. Lhe deram 24h para se explicar (vai dizer que foi mal interpretado de novo?) e se rejeitarem seus indefensáveis argumentos subirão no meu conceito.

Não há mal que sempre dure. Até a primeira dama faltou à festinha do esposo.  O problema é que mortos não revivem, cidades destruídas precisam ser reconstruídas, vida animal e vegetal erradicada para buscar nióbio ou pela ação das bombas demoram a ser repostas, para não falar do sofrimento. Ah, e três casos de ataque a jornalista por semana em média em 2021. Então palmas, muitas palmas pra meninada baiana que, celulares em punho se filmou entoando Ei, [Mandatário]! Vai TNC.





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