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sábado, 7 de outubro de 2023

lutas e lutos

O Islã proíbe matar virgens. Por isso acontece em ditaduras islâmicas estuprarem meninas antes. Não sei se foi o destino da garota iraniana atirada aos 16 anos de não sei que andar em Teerã (aos 16 e em Teerã não restam dúvidas que fosse virgem). O governo, que já enforcou sete opositores varões, se mostra relutante a executar oficialmente mulheres nesse momento. Prefere bater (há outra de 16 em coma, e a mãe desapareceu)  ou culpar os pedreiros da obra. Ah sim, a moça que recebeu o prêmio Nobel segue presa e recebendo as chibatadas, não sei quantas já levou, ao todo eram mais de mil.
No Congo nada democrático haverá eleições, e outro Nobel da Paz é candidato. Quer, exatamente, reduzir a violência contra as mulheres. Que se eleja, e eleito, que consiga.
Será uma boa notícia nesse mundo, que delas carece. Está  difícil o sorriso entre guerras  lá fora e aqui, botos mortos, Amazônia seca e o tráfico matando primeiro, visitantes inocentes, em seguida, os próprios matadores como se isso resolvesse a questão. Creio que o motivo foi sobretudo dar à polícia um motivo a menos para buscar os culpados, ameaçando os domínios do tráfico. Até se a polícia tivesse prendido os matadores, a capital seguiria entregue à violência. E o miliciano que confundiram com uma das vítimas mora a metros dali, de frente para o mar, e ninguém do governo lhe diz nada.
Fora milícia, fora traficantes. Não sustentem traficante, é só não comprar nada dele.
Solidariedade com as famílias e com a deputada Sâmia, que ainda luta com a tentativa de cassação do mandato por ter dado nome, literalmente, aos bois. 




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