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sexta-feira, 21 de julho de 2023

o gosto do sal

cObservando as negociações, tememos a perda da essência das diretrizes. Algumas temos de reconhecer , estão se mantendo, como a rejeição à política armamentista, para dar um só exemplo.; essencial quando se sabe que tantas armas de  policiais vão parar nas mãos do crime, tomadas em entreveros ou mesmo vendidas em casos extremos. Na política externa este governo nos reinsere no radar. Com a infeliz nódoa do apoio a ditaduras supostamente "socialistas".  
Muito bom ver o empenho por manter uma excelente ministra da Saúde. Mas se a da Ciência cair, não será botando uma mulher qualquer, só por ser mulher, que garante bom trabalho. Indo de encontro à tendência da hora, não dou tanto valor ao gênero, e sim à competência e a honestidade. Aí temos o exemplo da ex- ministra Goiabinha, hoje senadora, da esposa do ex-mandatário e por aí vai. Valendo o mesmo para a cor, claro, exemplos estão aí. Deveria set natural a mistura de matizes e gêneros; não é. Ainda precisamos de muito caminho.
Então não se enxerga muito bem o que uma eventual ministra das Ciências alinhada com  ou egressa do partido daqueles bispos, por exemplo, faria pelo país. Lembramos com horror que o ex-prefeito e então bispo licenciado cometia cultos no pilotis da  Prefeitura; estado laico? esquece.
Sim, a governabilidade. Mas abrigar o adversário não significa necessariamente cortar-lhe as pretensões. A fome  de poder não se aplaca assim, se é que se aplaca. E no caso destas pessoas tão... episcopais, consideram dever sagrado expandir-se em detrimento dos outros; não se despreze o risco dos outros estranhos aliados, menos missionários, mas igualmente ávidos.
Doença interna também mata. Se o sal, diz a Bíblia, perder o seu gosto o que será dele? Não se está dizendo que o atual governo represente o sal da terra. Mas certamente, alguns aliados representam a lama.




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