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quarta-feira, 28 de setembro de 2022

a postos

 Aqui no Rio todos devem ter notado; o quebrador de placa inelegível segue militando como se estivesse apto a concorrer. Bate no ex-jogador e o ídolo de ambos não toma partido.

Nem por um segundo simpatizo com  o jogador, agora evangelizado e defensor das pautas bovinas. Porém ele é o candidato do fascismo (conservadora era Maggie Thatcher, a família real inglesa, e tutti quanti). Está elegível, não proferiu ameaças (nem quebrou placa de vereadora assassinada) e não, não vou obviamente votar nele. A insistência do ex-policial demonstra o seu desrespeito pela lei, pela Nação, e possivelmente algo pior, a sua confiança  em que lhe passem mão (armada) pela cabeça raspada.

Mas nesse caso, para quê senadores e Parlamento, não é mesmo? Numa hipótese mais otimista, o ex-policial é tão obtuso que não notou a contradição. Não tenho esse otimismo. Noutra, mais plausível, sabe que não chega lá, porém está construindo a sua imagem de marombado acima das leis, para uso futuro, pois afinal seguidores haverá de ter.  E na política, tal como a concebe, pretende permanecer.

Creio que a nobre Clara Criaturinha seja também candidata ao cargo,  e que se digladiam  por representar oficialmente o ainda mandatário. O que não entendo é por que a oposição tem dois candidatos,  que ora um ora o outro aparecem em eventos com o candidato da oposição. Ilustrando por omissão o que deveria ter sido feito lá atrás para presidente. Como seja, vou cravar o número do que tem melhor fama. E Senado é importante mas ao lado do risco principal, vira pormenor. Mãos postas!




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