Outro dia uma jornalista do Globo relatou cena de arrepiar, a caixa do mercado pedindo que o cliente pusesse máscara, e ele sacando uma arma e apontando aos gritos de A lei:? Eu não obedeço às leis! Acho que foi detido e tal, mas fez. O estímulo recebido de cima, que lhe permite andar armado, o tornou imune ao mínimo de bom senso que viver em sociedade exige.
Dias depois, creio que na Flórida, EUA em todo caso, a cena se repetiu mas o cliente lá atirou mesmo. Difícil entender as motivações plenas de quem se recusa a crer no vírus, ao ponto de atirar em quem crê. É o mesmo vírus cá e lá e não se chama corona. Quando muito coronha.
Agora o musculoso quebrador de placa, que estava em prisão domiciliar por ter ameaçado os membros do STF com palavras de baixo calão (e ele se desculpou pelo baixo calão, e frisou que era só por isto) volta à cadeia porque não apenas infringia todas as proibições, mexia no lacre, tirava a tornozeleira, e saia a rua; também se recusou a pagar a multa imposta por estas façanhas. Preferiu voltar ao regime fechado, mas deixar claro o que as leis significam para ele.
O tal exemplo vindo de cima leva o inadequado presidente a pedir que crianças tirassem a máscara em atos de apoio a ele. Faz sentido, por que cargas d´água os levaram os responsáveis para aplaudir um irresponsável? Se nele acreditam, para quê usar a proteção? Não ficou nisto: pegando uma criança menor no colo enfiou a mão na máscara e a baixou. Para quê vai seguir uma lei que rejeita? Que esses pais arrepiem caminho agora.
Acabo de mandar uma criatura em falso prantos se ferrar, com verbo menos educado, pois soluçava ao telefone com o intuito de dar um golpe. Era de celular, pode até estar presa. A lei diz que não pode entrar celular em presídio, mas esta é uma lei que já antes da eleição de 18 nasceu decorativa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário