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terça-feira, 16 de junho de 2020

inconcebível

Inconcebível, disse agorinha o decano, que subsista no país resíduo de forte autoritarismo. Pois os assim chamados "conservadores" concebem muito bem.
Para isso se elegeram.
Na sua linguagem "conservador" é extrema-direita, próxima ao fascismo.
Por Deus, vamos deixar de lado as firulas, se devemos ou não usar a palavra. O que devemos deixar de usar  no contexto é "conservador" no sentido que estão lhe dando. Conservadora é uma pessoa pouco afeita a mudanças nos costumes, o que inclui pautas LGBT, de direita ou centro-direita, vide o partido do mesmo nome no Reino Unido; alguém cujo discurso sempre respeita as leis e não enxerga automaticamente a Natureza como inimiga a ser destruída.
De 2018 pra cá passou a significar no Brasil forma paralela ao fascismo, com direito a citações de Mussolini vez por outra. E creio que nem Mussolini abominava a Natureza assim.
Inconcebível que o ministro impreCionante, escolhido e mantido pela ideologia "conservadora", ou declaradamente "ideológica", ainda esteja lá hoje terça após barbarizar domingo na Esplanada. Inconcebível que estivesse ministro da Educação mesmo sem isso.
Inconcebível que a extrema-direita defenda a militante ex-prostituta, ex-nazista e que teve um filminho rodado sobre as suas manifestações. Bipolar, confessa candidamente que muitas vezes recebeu para manifestar. "Inclusive marcas de roupa". Críticas do governo? não há.
Inconcebível que candidato eleito com apoio de empresários patrocinadores dos robôs multiplicando mentiras ainda seja presidente.
Os militares queriam o fim da corrupção, o que é muito bonito, mas a que preço? não a veem, no filho mais velho, no sinistro inimigo do Meio Ambiente, nos novos amigos do centrão? Já há quem esteja dizendo que mais do que combate à corrupção, prezam os bons salários.
Inconcebível.
Só uma frente ampla e determinada. Luta "amada" como pede o jornalista.

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