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terça-feira, 19 de setembro de 2017

minorias massacradas

Pedem as organizações de Direitos Humanos, segundo a Avaaz, que enviem capacetes azuis da ONU à mal denominada República Democrática do Congo. Ora direis, lá sempre se matou muita gente, dos régulos ao sinistro atual, passando pelos belgas e o inacreditável Mobutu. Morria quem o poder queria que morresse.
Mas é que agora numa das áreas reservadas à extração pelo governo, extração como se sabe mal feita e que nada rende à população, existe uma minoria étnica. Está sendo massacrada com gosto. E seriam mais atuantes os capacetes azuis num caso assim do que para evitar desaparecimentos de opositores nas masmorras do Monsieur.

E os Rohingya. A minoria mais indesejada do mundo segundo a ONU. Parecem bangladeshis, mas vivem há cerca de um século, ou mais, no país que temos de chamar de Mianmar. Onde todos são budistas menos os Rohingya. em sua maior parte muçulmanos. Mas a minoria da minoria não o é. Nem por isso os querem os birmanos; até porque não são necessariamente budistas estes. Já o Bangladesh não os quer e muito menos estes não-muçulmanos; agora estão tolerando a idéia de receber alguns, diante do massacre que os pacíficos budistas vêm executando (e executar é o termo).
Complicado? fica mais: porque países endinheirados do Golfo como a Arábia Saudita estão patrocinando essa minoria, cuja voz mais organizada até já mudou de nome, pondo Islâmico no lugar de Rohingya. Por ora o patrocínio não os ajudou a não morrer, inclusive decapitados, enquanto os pacíficos birmanos negam tudo.Os sobreviventes correm perigo de se radicalizar, e muito.
Socorro.

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