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quinta-feira, 8 de junho de 2017

telemundo

Lá por 2004 um mestre de Feng Shui explicou que os vinte anos entrantes seriam de, palavras minhas que esqueci as reproduzíveis dele e as não reproduzíveis vocês não iam querer saber- muita telecomunicação e baixa comunicação. Comunicação real, entre as pessoas.
E o danado tinha razão a um ponto que talvez a ele próprio surpreenda.
Algum de vocês realmente acredita na amizade de dois mil amigos invisíveis? alguém deveras se orgulha de informar os seguidores que saiu do cinema?
Alguém se sente mais seguro no mundo, mais protegido ou defendido por ter celular, a não ser nas raras ocasiões em que com ele gravamos o delito alheio ou acionamos polícia ou ambulância? No mais das vezes serve pra dizer, Cheguei, ou Vou atrasar meia hora- e para isso foi pensando inicialmente.
Há quem mude de aparelho todo ano (das minas do Congo provém a matéria-prima para um dos componentes e nem vos falo das condições desumanas de trabalho) quem se penteie pelo espelho da telinha, quem se recuse a tê-lo embora use a rede virtual; quem se recuse a aprender mensagem de texto, ou mesmo a lê-las. Todos os níveis convivem num caos crescente. E sim, alguns possuem um de cada operadora, as quais certamente ficam sensibilizadas.
A onipresença das comunicações cibernéticas em nada ajudou a comunicação entre as pessoas. Recentemente expliquei a pessoas diferentes que pouco apreciava os borborigmas visuais gerados pelos celulares novos, onde carinhas amarelas substituem aos poucos as palavras. E o resultado foi sumirem do mapa, e se era assim, melhor assim.
Mas há duas categorias que se beneficiam muitíssimo com o telemundo. Uma é constituída dos facínoras islâmicos que passaram a divulgar pelas redes os atos praticados.
A outra são os amigos do alheio, seja em escala mais primitiva, de dentro ou de fora dos presídios como há pouco pudemos comprovar; seja em escala literalmente federal. Estadual. Municipal? chegamos lá.


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