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terça-feira, 21 de junho de 2016

mais luto

Vir me falar de pira olímpica é piração total. Não desfaço de quem aprecia mas estou enlutada.
Pelo PM budista, no enterro de quem até baleiro da avenida Brasil apareceu; por São Sebastião do Rio de Janeiro (tira as flechas do peito do meu padroeiro!) em que bandos de traficantes invadem hospital pra resgatar sem-vergonha, e estranho foi não morrer mais gente. Se o PM não tivesse separado briga na mão e levado garrafada na cabeça, não estaria ao hospital e possivelmente estaria ainda ajudando a todos.
Certamente foi acolhido onde quer que os budistas de mérito vão depois da passagem. O que parco consolo traz à família.
E o luto é maior ainda pelo Acerola. Acerola era um dos poucos botos da nossa Baía de Guanabara, e creio também o mais novo. polícia e ambientalistas diziam que quem matou o mamífero a facadas não podia ser pescador porque pescador protege a fauna. Bom, nem todos, mas pescador não costuma de fato matar boto. Mas maluco alucinado e assassino pode aparecer em qualquer camada social, qualquer profissão.
Ontem o Acerola, amanhã o cachorro do cego, ou o próprio cego.
O coração chega a doer e a vergonha de compartilhar o mesmo planeta é grande.
Ah sim, e no Brasil morre um ambientalista por semana, que tal? encabeçamos a lista. Vão pra pira que os ardeu com os seus Jogos...
Que Xangô na sua pedreira saiba vingar.

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