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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

o sumiço

Sim, até saiu uma tradução de "La Disparition" que deve ser excelente, com esse título; oito anos penou o tradutor baiano para conseguir passar pro português esse romance sem a letra E. Palmas, Bahia, a façanha foi boa.
Porém o sumiço que preocupa é o de mil refugiados ADULTOS na Alemanha; será que os alemães tão meticulosos estão arredondando números? uma quinzena antes lamentavam o desaparecimento de mil refugiados crianças (provavelmente queriam dizer "menores de idade"). E já tendo havido casos documentados de seqüestros de criança refugiada (criança mesmo) temia-se a provável reincidência de organizações criminosas de pedófilos. Mas nem sendo alemães estes facínoras teriam condições de sumir com mil crianças em poucas semanas; e agora as autoridades descobrem que mil ADULTOS sumiram. Talvez usem algum mecanismo que dispare ao chegar a mil, talvez estejam menos eficientes hoje em dia; sem a menor dúvida estão assoberbados; o fato é que mil adultos sumindo preocupa, não pela segurança deles mas pela de todos.
Muitos refugiados são fundamentalistas intolerantes e organizações humanitárias cortam um dobrado para proteger, ainda nos campos de acolhida, cristãos e homossexuais. Muitos refugiados não estão necessariamente fugindo do E.I., para quem com freqüência para nós chocante, doam o primogênito para que se faça "mártir" glorioso; estão fugindo das bombas, o que é compreensível, mas muitos não são de paz e devem ser vigiados, não perdidos. Foi sugerido reunir as minorias de refugiados num centro especial e isso foi criticado por motivos de segurança: já não a dos refugiados cristãos e/ou homossexuais mas a de todos, se algum dos que já estão nas ruas puser uma bomba ali. Lembrando que há outras minorias como yazídis cujos membros estão sendo massacrados e não estão conseguindo fugir.
Os garotos nascidos no EI ou a ele doados são filmados participando em execuções; não é novidade. Agora existe o risco de quererem fazê-los de gloriosos mártires, às custas do resto do mundo, não apenas no califado sinistro mas em qualquer lugar; a começar pelos países que os ajudaram.
Que São Longuinho localize logo essas pessoas, crianças e adultos também.


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