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segunda-feira, 7 de março de 2016

da (est)ética

Que coisa feia a Famosa Jornalista ir fazer gastronomia num país em que as pessoas morrem literalmente de fome, e ainda voltar elogiando o "luxo dos banheiros de mármore" que o ditador baixinho norte-coreano deixa existir para enrolar gente que quer ser enrolada.
Que coisa feia o camarada que xingou o Famoso Cantor (e família) de ladrão por ter apoiado o partido agora no governo tentar fugir ao processo alegando que "todos querem o melhor pro país, o Cantor pelo socialismo e ele pelo capitalismo". Deixa ver se entendi, todo socialista é ladrão?
Que coisa feia o ex-presidente fazer cara de choro em público após a entrevista com a PF. Se foi ilegal a forma de conduzi-lo até ela, ele que ponha advogado, mas assuma os erros e por favor tenha hombridade.
Que coisa feia os países do Golfo, entupidos de petrodólares, e que vêm investindo pesado, nos últimos 30 anos, na disseminação de um Islã fundamentalista e intolerante, em países extra-peninsulares onde ele não existia sob esta forma, fingirem que não têm nada com o fluxo de refugiados. Quando é que alguém vai perceber que eles têm muita condição de ajudar na acolhida das pessoas que fogem da guerra?
Agora feio mais que isso tudo junto é o candidato republicano, saído das telinhas sem pretensão pros debates presidenciais dos EUA, declarar que não condenará jamais o Ku Klux Klan. Foi bom: porque agora alguns republicanos por decência ou temor de perder, querem tirá-lo da corrida. Em tempo, o candidato é de origem alemã e suponho que também não condena o nazismo, só que ninguém ainda lembrou de perguntar.
Precisamos todos com urgência de uma Operação Belezura, mas que desça fundo até as raízes.


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