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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

a língua dessa gente

Uma vendedora mineira preside uma organização de preservação visando limpar rios, e onde mais acharam campo pra atuar por enquanto foi no Estado do Rio! Guerreira assim merece muito sucesso e que a sua meta de limpar rios paulistas, sulistas e mineiros  se concretize, que o seu trabalho seja abençoado. Agora, se limpar é muito bom não sujar, e já o dizia Chico Xavier, é melhor; nem as comunidades ribeirinhas, nem as favelas cariocas, nem os governos, parecem entender tão sinples fato.
Não é de hoje que este blog reclama do município estar pondo a Limpeza Urbana pra podar árvore. Não é função deles, antes limpassem os rios e dessem palestras visando preservação. Árvore é até onde se percebe a maior inimiga desta Prefeitura, tanto que ao discar AQUELE famigerado número "poda de árvores" era dos poucos ítens que não caía no quesito "outros". E não podia ser diferente, decidiram que abricó de macaco cheira mal quando apodrece e puseram a Companhia de Limpeza pra "podar", mutilando, as belíssimas árvores do Largo do Machado.
Prefeito, tudo que apodrece cheira mal: inclusive o corpo humano, já reparou? E nem por isso... Melhor seria se os garis as recolhessem simplesmente. Mas existe uma vereadora, amiga de pendurar faixas nas esquinas alheias e inimiga há muito de árvore crescendo, que incentivou...
E com tais hostes a seu desfavor, lá ficaram os abricós sem o perfume da floração colorida.
Portanto mais ainda cabem loas à senhora mineira amiga dos rios. Ela sabe que com água suja a limpeza é precária, e sem água, inexistente.
Só uma coisa, dizia a marchinha, a água não lava: a língua dessa gente. Poderíamos acrescentar burrice e insegurança, base do ódio. E por isso, na terra da guerreira de Minas, um núcleo de mal-amados resolveu usar rede social para ofender com o seu preconceito malcheiroso a linda atriz carioca. E que fosse feia, não é essa a questão, certo?
Que a polícia ponha atrás das grades estes inafiançáveis, porque já cheiram pior do que os inocentes frutos do abricó. E sem direito a usar aplicativos. E vivam as flores do bom senso.

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