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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

...sentir a minha língua roçar a língua de luiz de camões...

...definiu Caetano Veloso. E por concordar com ele que minha pátria é minha língua, eu vos digo, "impeachment" é o cacete, como diz o bravo jornalista. Pode-se destituir ou depor a presidente (cá entre nós duvido que tenha pessoalmente se beneficiado com roubalheiras; mas fechou os olhos e pôs cargos e poder acima da ética. Pode-se até impedi-la de continuar governando (e isso já foi dito no tempo "Delle", com razão). Não nos faltam sinônimos. Tenhamos mais respeito com Camões, para sermos por ele respeitados.
Pior ainda é a UFRJ anunciar, como saiu publicado, evento "Summer Night Big Data". Eu hein Rosa. Isso seria pra aliciar os turistas do Carnaval? Tudo certo que "data" é latim, mas nem sabemos se os luzeiros que nomearam a coisa têm conhecimento disso; a esse nível eu já passo a duvidar de tudo. E sendo universitários o caso é muito mais sério.
Para ninguém se achar discriminado no Pedro II alguns docentes criaram o "alunx" gerando polêmica a todos os níveis; nem cabe tecer muito comentário. Como verbalizarão isso? Se alguém se ofende porque a língua não previu o rótulo GLT, lembre por obséquio que biologicamente há dois gêneros, e a esses nos referimos ao falar. Tivemos o infeliz caso dos que denigrem o verbo denegrir, já analisado aqui.
Mas pior mesmo que tudo isso é homem dizer "Obrigada" quando fala com mulher; crente que está abafando. Mulher que por preguiça ou inguinoranssa diz "Obrigado" tem muita culpa, e todos nós que por vinte anos dissemos "Valeu!" ao agradecer temos igualmente, e agora colhemos os amargos frutos.
Existe no Rio um movimento espontâneo de mulheres que descendo do coletivo gritam Obrigadaaaaaaa!!!! pro motorista carregando no A; e se você se identifica, divulgue ...
ObrigadA!






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