Existe uma modalidade
de limpeza energética muito interessante chamada Tenda do Suor,
aplicada no Brasil por alguns mestres que seguem versões da religião
xamânica. Os interessados que os procurem, pois estou aqui pra falar
de aves de rapina.
Justamente a caminho de
uma Tenda destas, a única de que participei, todo mundo amontoado
numa van, a vizinha de banco declarou com deslumbramento ter visto
uma águia. - Impossível, aqui não tem águia. - Mas eu vi.
Não era possível, no
melhor dos casos teria visto um gavião. No Brasil não tem águia,
insisti. Logo veio o chato de plantão, espremido na kombi, lembrar
que existe uma, muito rara, no extremo norte, parece que em Roraima.
- Uma águia em Roraima
não são águias, e não há águia nenhuma por aqui, portanto ela
viu foi outra coisa.
- Ali! ali! vai dizer
que aquilo não é uma águia?!
- Não- encerrei- é um
urubu.
Acho fantástico. É perfeitamente possível que algum deles almoce um urubu, que o RJ possui em profusão; esse urubu iria a óbito dentro da turbina, mais vale alimentar o belo predador e parente longínquo.
Vivam gaviões, urubus, águias e falcões (diz que treinaram falcões também, esse é outro que não temos a menos que contem o carcará; ou os peregrinos que nos visitam) e que todas as religiões respeitem a avifauna. Sempre é possível substituir. Entre os hindus brâmanes, um exemplo entre muitos, o homem mais velho era chamado à cozinha para abrir a abóbora. Por quê? porque antigamente havia sacrifícios humanos, e no ritual a abóbora os substituía, daí até no dia a dia ser venerada.
Ainda quero ouvir que NINGUÉM para ritual NENHUM está caçando e sacrificando bicho de penas que não seja galinha ou pombo. Será raro, mas nunca sera raro o bastante...Vamos respeitar a natureza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário