O Brasil está em
vias de perder, além do que já joga no lixo em biodiversidade e
recursos naturais, algumas preciosidades que fazem parte de sua
História.
Passando por cima da
Defensoria Pública, de uma canetada o prefeito parece ter posto fim
à luta para salvar o antigo Museu do Índio, uma ilha de pedra,
terra e folha com cheiro de rmato ao lado do núcleo alucinado e
acelerado do Maracanã, e onde diversos indígenas mantinham uma
espécie de aldeia com horta medicinal. Tudo em prol da modernização
e da Copa.Está em vias de perder, também, se não imediatamente então em alguns anos, o Sabão da Costa legítimo. Medicinal e registrada na Anvisa, a marca tem imtadores (até a Kanitz já imitou);e não tem herdeiros. Qualquer um pode usar, tanto que as Floras da Sete de Setembro ofereciam. As osciilações causadas pelos piratas praticamente restringiram a venda às casa de artigos religiosos, que vendem as imitações também. A caixa era quadradinha, agora é retangular e continua vermelha.
Por fim, tendo falado com a repórter da matéria que o Globoi publicou sobre o prédio da rua da Relação, onde funcionou o famigerado DOPS e onde existia o Museu da Polícia, soube que por conta da obra as coleções NÃO ESTÃO MAIS LÁ. Este espaço repetidamente denuncia o seqüestro da coleção de objetos afro-brasileiros apreendidos, pois coleção que o público não pode ver é coleção seqüestrada. Já era assim antes da obra. Pois agora nenhuma parte do acervo do Museu estaria lá. Vão trazer de volta?
Vão trazer TUDO de volta ou só o que ficava à vista (mesas, cadeiras e fotos de comissários?) E, trazendo, vão deixar o público enfim chegar lá?
O Brasil está ficando mais pobre.
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