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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

gato sem medo d´água fria

Hoje em dia, devido às rações que lhes substituem o alimento, animais domésticos manifestam patologias espantoss, como diabetes. Conheço um gato que tem de tomar duas injeções por dia! Tratando-se o gato do meu filho, até lhe tive de aplicar algumas eu própria.
Meu gato velho, herança deste mesmo cidadão, não tem exatamente as manifestações clássicas da diabetes (polifagia, polidipsia e poliúria) a não ser... na hora do Baço-Pâncreas.
Pois a acupuntura trabalha com doze faixas horarias, cada uma regida por um meridiano e pelo respectivo órgão ou víscera (as vísceras são as ocas, como a Bexiga). E como já disse outras vezes, não é vã filosofia.  Os antigos eram médiuns e sabiam.
O gato velho não leu tratados de medicina chinesa. Contudo na faixa da manhã regida pelo Baço, põe-se a miar até chegar à tigela d´água onde fica longos minutos. parece que bebe para o resto do período pois em seguida dorme quase todo o dia. Quanto à polifagia, sempre foi comilão. Estará um pouco mais interessado em comida., comida fresca mais do que ração. Injeção? não vou dar não, está com 18 anos.
Em determinado momento, pelejava também esta criatura por abastecer-se d´água nos meus vidros de água vibrada, prática que coibi como pude e agora abandonou. Andou rondando a talha de barro mas já se contenta com a tigela.
Que é de vidro. Tigelas coloridas são de plástico reciclado e contêm corantes nocivos, em contato com água. Para ração seca, vá e passe. Para comida fresca e água, recomendo evitar. Reciclar plástico é ótimo (melhor fôra não produzi-lo tanto) mas uma tigela tipo pirex não custa tanto assim. Ou então de aço. Preciso lhe dizer que alumínio não e bom, nem para o bicho nem para o dono?




terça-feira, 15 de janeiro de 2013

perdas





O Brasil está em vias de perder, além do que já joga no lixo em biodiversidade e recursos naturais, algumas preciosidades que fazem parte de sua História.
Passando por cima da Defensoria Pública, de uma canetada o prefeito parece ter posto fim à luta para salvar o antigo Museu do Índio, uma ilha de pedra, terra e folha com cheiro de rmato ao lado do núcleo alucinado e acelerado do Maracanã, e onde diversos indígenas mantinham uma espécie de aldeia com horta medicinal. Tudo em prol da modernização e da Copa.
Está em vias de perder, também, se não imediatamente então em alguns anos, o Sabão da Costa legítimo. Medicinal e registrada na Anvisa, a marca tem imtadores (até a Kanitz já imitou);e não tem herdeiros.  Qualquer um pode usar, tanto que as Floras da Sete de Setembro ofereciam. As osciilações causadas pelos piratas praticamente restringiram a venda às casa de artigos religiosos, que vendem as imitações também. A caixa era quadradinha, agora é retangular e continua vermelha.
Por fim, tendo falado com a repórter da matéria que o Globoi publicou sobre o prédio da rua da Relação, onde funcionou o famigerado DOPS e onde existia o Museu da Polícia, soube que por conta da obra as coleções NÃO ESTÃO MAIS LÁ. Este espaço repetidamente denuncia o seqüestro da coleção de objetos afro-brasileiros apreendidos, pois coleção que o público não pode ver é coleção seqüestrada. Já era assim antes da obra. Pois agora nenhuma parte do acervo do Museu estaria lá. Vão trazer de volta?
Vão trazer TUDO de volta ou só o que ficava à vista (mesas, cadeiras e fotos de comissários?) E, trazendo, vão deixar o público enfim chegar lá?
O Brasil está ficando mais pobre.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

h20

Quase que morre a esposa do zelador aqui do prédio por não beber água. Obstrução intestinal, agravada por também não gostar de comer frutas.
Um ano atrás já a tinha advertido dos males que lhe podiam acontecer. Fora um caso de unheiro renitente com queda de defesas e não lembro quais outras mazelas. Tratei com sementinhas aurículares, em emergência, ficara feliz com a melhora rapida mas nem por isso se emendara. Agora está tentando. Conheço outra moça que está tratando pedra nos rins porque não bebia água. Ah sim: a mulher do zelador também tem pedra, mas na vesícula.
Se formos ver, mais da metade da população está consumindo pão e manteiga de baixíssima qualidade. O tal pão "francês" que lá na França também era bem ruim (melhorou nos últimos anos) só presta quentinho e depois vira gesso. Baixo poder nutritivo. A manteiga., aqui, tantas vezes é margarina. Quando a delicatessen vizinha assa os seus strudels caríssimos o cheiro é semi-apetitoso porque se mistura ao de plástico queimado. Por que será? Porque margarina e plásico só diferem por UMA molécula.
E esse pão e essa suposta "manteiga" servem de alimento todo dia de manhã e não raro de noite. Se a isso acrescentarmos não beber água e não consumir fruta nem verdura...  Há um filme rodado no sertão, (acho que não é "Amarelo Manga"; só estou pensando na manga por causa da mulher do zelador, e porque também nos veio de lá esta outra fita) em que oferecem "verdura" à visitante paulista. E a verdura é aipim, cebola e tomate, os dois últimos quase sempre usados como temperos (doses mímimas, e cozidos).
Pois existe pão de aipim, e é mais nutritivo e saudável do que essa coisa esfarinhenta que se come por aí. Faltam campanhas educativas, Beber água é simples e barato. Baixa a pressão e até ajuda a emagrecer. Fruta, da estação, não é tão caro. Tudo sai mais barato do que depois cobrar medicamentos ao governo... descbrir que acabou o estoque na farmácia popular e ter de adquiri-los do próprio bolso.