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quinta-feira, 26 de abril de 2012

finais e recomeços

Todo mundo que gosta de planta viu a notícia. Uma árvore dada por extinta foi "achada" no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Terminalia acuminata, alta e frondosa na foto (não a localizei ainda ao vivo). E parece que com dois "filhotes". Que bom. Mas, pondera uma bióloga da casa, que absurdo. Não foi "achada", eles sabiam que estava lá, isso é sensacionalismo da imprensa. Extinta? Bem, lá dentro ela se reproduziu. Ninguém veio pedir mudas e contar que fora dada por extinta lá fora. Lá dentro eles tem cuidado muito bem.... Seja como for, agora publicamente não está mais extinta. Recomeçou oficialmente! Quero falar de outro recomeço ligado ao reino vegetal. Primeiro explicar o que é maricá: uma planta da família da íris, também chamada "íris brasileira", a única no mundo, creio, que bota muda no meio da folha (uma longa lâmina estreita). As LINDAS flores de três cores, roxo, branco e dourado duram cada uma UM dia, desabrocham durane a noite e na manhã seguinte se retraem para dentro da folha como uma bolinha lilás desmaiado. Pois não é que o botão do manacá principia exatamente igual? mesma cor, mesmo jeito. Esse dura três dias, o primeiro roxo, segundo dia lilás e o terceito branco. É isso mesmo, o manacá (Brunfelsia uniflora) tem flores que mudam de cor; o maricá é que tem flores tricolores. Não são aparentadas nem remitamente parecidas, mas a natureza fez a flore de uma morrer exatamente como a flor da outra brota. Bom recomeço para cada um de nós do que tivermos de melhor!

terça-feira, 17 de abril de 2012

zumbizando

Em algum de seus livros Castañeda equipara um mosquito a um inimigo xamã (para ele um ERA o outro). Da última vez que li, passou um perto de mim a zumbir e achei que tinha a ver com um ex-amigo que me arrumava então encrencas. Parece que tinha de perceber: foi pensar no gajo e o bicho pousar no livro onde, com o inseto, matei a ignorância. Esses bichos, como a maioria dos insetos daninhos, representam carga astral (as conclusões de Castañeda, romanceadas ou não, são as conclusões de Castañeda; eu aqui tenho de falar das minhas). Repito, carga, e não necessariamente um feitiço, pode ser um elefante na comunicação, ódio alheio e por aí vai.
Passando por um momento de alguma adversidade em determinado campo, atravessei um período de muito mosquito, quase um por noite e às vezes dois. Cuidei e sumiram. Outro dia me deitei para inserir as agulhas de acupuntura e apesar da temperatura fresca surgiu um mosquito do nada, feito um bólido, zumbindo agressivamente. Só que eu acordada e eu querendo dormir são coisas distintas. Ia mesmo tratar o ponto na orelha que ajuda a limpar carga astral, e inseri logo aquela agulha. O mosquito que me achava presa fácil e ameaçava pousar alçou vôo e ficou zumbindo um metro e meio acima de mim. Dos males o menor... Inseri as outras agulhas e finalizeí com o ponto que, no pulso da gente, trata a mesma coisa que aquele da orelha. Tem o mesmo nome até e quem for do ramo sabe qual é (ou deveria.). O mosquito? Como num passe de mágica. Desapareceu o zumbido e não fui picada nem de noite.
Ninguém do ramo vai perguntar por que esperei para CONCLUIR com essa agulha em vez de ir logo nesse ponto; mas se você é de outra área e tem dúvidas, imagine pôr as agulhas em você mesmo com outra dependurada do pulso...

terça-feira, 10 de abril de 2012

sete sangrias

Plantas podem ter vários nomes e um nome serve não raro a várias plantas, todo mundo sabe; por esse motivos é tão importante o nome científico. Que para complicar a vida alheia os biólogos volta e meia rearrumam, criando vastas sinonímias científicas e só faltando nos obrigar a apôr na plantinha a placa "antiga Pauciflora gratissima, atual Stultitia hirsuta spp".
Mas o que se pode esquecer ao comparar o pé de verdade com a fotografia por melhor tirada que seja é a proporção. Eu caí nessa não identificando imediatamente um pezinho de sete-sangrias que o vento semeou aqui. Porque na foto cismei que parecia graúda e aqui via miudinha.
Sete-sangrias eu suponho que tenha esse nome por equivaler a sete sangrias; o nome vem do tempo em que se sangrava por dá cá aquela palha, para depurar o corpo. Algumas gotas manando no ponto de acupuntura realmente limpam. Inclusive, às vezes se pode querer provocar. Mas seguimos falando de umas gotas, não de meia bacia como se fazia. Provavelmente acabariam por deixar as pessoas anêmicas.
Não sei exlicar como a gente sabe, olhando, que aquela folha é "forte", de cura, de santo ou ambas coisas, até sem identificar. Assim me aconteceu muitas vezes e assim foi com a sete-sangrias. Assim canalizaram e canalizam os fundadores de linhas florais ao ver florido o pé.
Depois que comecei a pesquisar e perguntar afim de identificá-la, a plantinha cresceu e se pôs verde esmeralda. Foi nessa hora que percebi que era a mesma do livro. Cuphea racemosa, variante de Cuphea balsamona/divaricata/carthaginensis e muuuuitos nomes ainda, com ou sem Cuphea.... Ambas naturais daqui.
Banhos, compressas e chás, e ingestão de algumas folhinhas puras para pressão alta, algumas doenças venéreas, tosse e problemas cutâneos principalmente.
Pertence assim sendo a Omolu, que cuida da saúde em geral e da pele em particular; chegou de volta ao fim do período da Quaresma Que a plantinha possa lhe agradar! Ah toto!

domingo, 1 de abril de 2012

é pau é pedra..

As águas de março começam a dar o ar de sua graça, mas aos pouquinhos.. Como tantas vezes na música, a gente não sabe quem veio primeiro, mas suspeito que o lindo "Águas de Março" é que deriva de um ponto de Caboclo ("é pau, é pedra, é peixe miúdo")
Pau e pedra não desce só na enxurrada. Pode curar, dependendo. Muitas cascas são medicinais. E os cristais então?
O que está em minha cabeça ao escrever é uma moça que vem ficando cada vez mais rouca, afônica na verdade, e não era. Agora diz que a voz é mesmo assim. E não era. O que é bom para garganta? Mel, limão, gengibre, hortelã, casca de romã e até chá de casca de cebola. Quase todo mundo sabe. Mas nada disso vai curar um estado crônico.
Além da acupuntura, o que mais há? logicamente ninguém vai espetar agulha na garganta de ninguém. Há pontos distantes, na mão por exemplo, e os pontos da garganta reagem às mil maravilhas com sementes ou esferas (muita maldade posicionar agulhinha fixa por menor que seja...)
Mas eu comecei falando de cristais.
Então, o chacra correspondente á garganta vibra na cor azul médio, azul esverdeado.
Sentindo-se afônico, tome um banho e faça uma sessão de cristaloterapia com pedras azuis. Ou use colar dessas pedras, ou colar de hematita que apesar de NÃO corresponder a esse chacra cura quase tudo que for só físico (afonia persistente pode não ser).
Claro que não é comprar ou ganhar e usar. É preciso lavar primeiro, e depois de cada uso no caso das pedras soltas. Banho de mar seguido por enxágüe rápido, banho de chuva em vasilha de barro, louça ou vidro, banho de lua em água comum...
Cada um escolhe o que melhor lhe parece e vale a tentativa e erro também. Em caso de colar lave pelo menos toda semana de alguma forma descrita acima.
E mais uma coisa, se a afonia deriva da pessoa não estar conseguindo dizer o que precisa por exemplo num relacionamento, aventurina verde-azulada também ajuda muitíssimo.
E pra não dzer que não falei das flores, é evidente: florais poderão por si só resolver.