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terça-feira, 17 de abril de 2012

zumbizando

Em algum de seus livros Castañeda equipara um mosquito a um inimigo xamã (para ele um ERA o outro). Da última vez que li, passou um perto de mim a zumbir e achei que tinha a ver com um ex-amigo que me arrumava então encrencas. Parece que tinha de perceber: foi pensar no gajo e o bicho pousar no livro onde, com o inseto, matei a ignorância. Esses bichos, como a maioria dos insetos daninhos, representam carga astral (as conclusões de Castañeda, romanceadas ou não, são as conclusões de Castañeda; eu aqui tenho de falar das minhas). Repito, carga, e não necessariamente um feitiço, pode ser um elefante na comunicação, ódio alheio e por aí vai.
Passando por um momento de alguma adversidade em determinado campo, atravessei um período de muito mosquito, quase um por noite e às vezes dois. Cuidei e sumiram. Outro dia me deitei para inserir as agulhas de acupuntura e apesar da temperatura fresca surgiu um mosquito do nada, feito um bólido, zumbindo agressivamente. Só que eu acordada e eu querendo dormir são coisas distintas. Ia mesmo tratar o ponto na orelha que ajuda a limpar carga astral, e inseri logo aquela agulha. O mosquito que me achava presa fácil e ameaçava pousar alçou vôo e ficou zumbindo um metro e meio acima de mim. Dos males o menor... Inseri as outras agulhas e finalizeí com o ponto que, no pulso da gente, trata a mesma coisa que aquele da orelha. Tem o mesmo nome até e quem for do ramo sabe qual é (ou deveria.). O mosquito? Como num passe de mágica. Desapareceu o zumbido e não fui picada nem de noite.
Ninguém do ramo vai perguntar por que esperei para CONCLUIR com essa agulha em vez de ir logo nesse ponto; mas se você é de outra área e tem dúvidas, imagine pôr as agulhas em você mesmo com outra dependurada do pulso...

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