Bem-vindo ao Blog do Caminho das Folhas.

sábado, 16 de julho de 2011

tarraxacum officinalis e o dr Sachs

Minha filha se surpreendeu quando soube que dente-de-leão, Tarraxacum officinalis, era amarelo. Ela achava que a bola branca de sementes nascia assim... Ou os dentes do leão são amarelos como as pétalas bicudas da flor, ou a menção é, como creio, para a folha serralhada. É planta comestível da família das Compostas como a sua irmã serralha (não falei?!), cuja florzinha é vermelha.
Outro dia falando aqui de males crônicos do estômago mencionei que ele e/ou espinheira-santa agem muito beneficamente. Recomendo variar, dar pausas e sobretudo lembrar que por si só a erva ingerida, qualquer erva, não tem o poder de consertar o que está errado na vida da pessoa que foi arrumar uma gastrite. Para isso há, entre outras coisas, os remédios florais.
E justamente, “Tarraxacum” é um floral da linha de Minas. Não tem tradução no sistema Bach. Ajuda, simplificando muito, a enxergar as sombras e a morder a vida. É um floral dito de aprendizagem. Entra na “Fórmula de Aprendizado” que pode trazer muita ajuda a excepcionais (não apenas a eles) tanto autistas como portadores da síndrome de Down.
Por isso me chamou a atenção, ao reler O Homem que confundiu sua Mulher com um Chapéu, do grande doutor Sachs, que o “artista autista” (a última das 24 histórias) tenha escolhido desenhar um dente-de-leão durante um passeio, tendo muitas flores para escolher. O dr Sachs comenta que decididamente “essa era a sua planta e para mostrar o seu sentimento, ele quis desenhá-la” e incluiu o desenho no capítulo, o primeiro desenho, ressalta, que o paciente fazia inspirado na vida real e não noutro desenho. Sachs o considera digno dos “herbários medievais, meticuloso, botanicamente exato”.
O que diria Sachs conhecendo o Tarraxacum de Minas, o que faria José se tomasse a essência, só podemos intuir.

Nenhum comentário: