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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Atraca atraca

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Em UMBANDA GIRA! escrevi, no capítulo sobre orixás, o que todo mundo diz e propaga no Rio de Janeiro sobre Nanã, que é um orixá de origem jeje. Essa informação também já achei escrita nos mais diversos textos, inclusive na Cacciatore para citar um só. Pois na Casa das Minas de São Luiz, casa jeje, é o contrário, vejo no recente e excelente trabalho sobre a Casa das Minas que a Pallas publicou. Para as religiosas de lá, Nanã seria o orixá mais velho da "casa de nagô"!
Vá entender o mistério! que merecerá, no que depender de mim, pelo menos um pé-de-página em UMBANDA GIRA! quando houver reimpressão. Sincretizada com Santana, que tem a sua igreja carioca muito perto da Presidente Vargas, não porém no seu traçado, o que a poupou de ser demolida como um ou dois belíssimos exemplares de arquitetura postos abaixo pelo governo de então; perto, também do centro cultural onde se deu a linda festa africana dos últimos dias, à senhora da terra molhada, da lama origem do mundo, pertencem a lentidão, a seriedade, a cor roxa (e as flores roxas como quaresmeira, manacá, trapoeraba e thumbergia roxas) e o dia da semana que tomou para si é a terça-feira. Pois este ano o dia 26 de julho cai numa terça-feira.
Quem tem o orixá em sua coroa não se preocupa muito se a origem foi nagô ou jeje. Quer é revenciá-la com carinho, dobrado em 2011.
Saluba Nanã!

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