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sábado, 19 de fevereiro de 2011

adaptando

A maioria já sabe, Feng Shui começou com as tumbas dos ancestrais. Quando a técnica se expandiu para as casas dos vivos, criou-se o termo YIN feng-shui para os mortos, e YANG feng-shui quando aplicado aos vivos. Ou seja, houve uma adaptação. A bússola clássica chinesa é, segundo a especialista Eva Wong, indispensável para a modalidade yin. Mas para medir a porta das casas, serve a comum, infinitamente mais barata e mais fácil de achar. Houve aí também uma adaptação.
Havia uma técnica dentro do Feng Shui que recomendava, para descarregar um espaço, dar todas as descargas e pior, deixar todas as torneiras abertas durante não lembro quantos minutos. A técnica já se adaptara à água encanada. Mas precisamos ir além e nos adaptar aos novos tempos, esquecendo que ela exisitiu: ela não cabe mais na realidade do século XXI. Para os espertinhos, acrescento que não era só chegar e chuááá. Havia uma série de procedimentos, viu gente?
Da mesma forma, receitas para oferendas no afro-brasileiro que comportem velas acesas no mato simplesmente não cabem no mapa. Não digo sequer “não cabem mais” porque nunca deviam ter entrado. Já foram também uma adaptação à parafina, e antes dela à própria vela. Nem vale usar pequenininha dizendo que vai esperar até o fim, porque de repente acontece algo e não espera... Vela no mato, só na beira do rio, cercada de areia molhada por todos os lados, quase dentro d´água. E olhe lá... Para os outros casos eu recomendo um cristal. Cristais contêm dentro de si uma chama simbólica. Mais uma vez, adaptação. Dizem os biólogos: vence o bicho que sabe se adaptar.
Há um texto meu falando sobre meio ambiente e adaptabilidade no ESOTERA qe está nos locais habituais.

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