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domingo, 1 de janeiro de 2023

lateralidadea

 Cientistas políticos avaliam que não vamos despolarizar e será preciso aprender a conviver em harmonia. Triste, mas parece correta a análise.  Porém  complica se uns defendem armas e pena de morte, para não dizer nada da destruição ambiental e  ameaças ao Estado de Direito; e os pecados do outro lado vão de ironias na rede a  pontos polêmicos no passado do presidente. Esse passado também teve coisas louváveis e não houve muito que louvar nestes quatro anos.

Acredito que  o lado da democracia já está bem encaminhado nessa tal aprendizagem. Afinal muitos de nós não gostamos particularmente do presidente recém empossado, nem somos, a começar pela primeira -dama, da religião da bem-vinda re-Ministra do Meio Ambiente; ela sabe disso. Estamos juntos pelo bem comum. Já o outro lado precisa se entender primeiro consigo mesmo ou jamais conviverá com quem quer que seja: como é possível agitar uma Bíblia numa das mãos e um fuzil na outra? 

Nos  tendo fornecido rica matéria-prima para piadas de internet e não poucos sobressaltos, os ditos patriotários, os que usurpam as cores nacionais e hinos idem, começam a ir para casa, não sem tentativas frustradas de remover a causa principal de sua fúria. Lá, não mudarão de opinião. Ontem, último dia do ano, os da Esplanada brigaram, alguns defendendo a posição oficial do Exército e os outros exigindo que determinado general do agora ex-governo assumisse a presidência. Aquele, dos murros na mesa.

Essas pessoas não acompanham noticiário senão pelas redes sociais da extrema-direita e tendem, conheço casos, a reproduzir suas crenças no modo de ser. Serão difíceis de conviver. Mas já convivemos, afinal de contas, sob o mesmo céu. É preciso apaas ficar de olho, não são de confiança.

Ah sim, e alternância de poder é uma coisa. Mas urge meter na Constituição algo que impeça  o democraticamente leito de tentar destruir a democracia. Alternância de poder é uma coisa, repito. Aproveitar o poder para destruir a textura do país físico não pode ser considerado válido.

Sobrevivemos, vamos sobreviver ao que será um ano pesado sem a menor dúvida. Viva o Brasil em 2023;

 





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