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quinta-feira, 16 de junho de 2022

pinus e pneus

 A melhor prova de tudo que Bruno e Dominic diziam e escreviam foi a sua morte. A melhor prova da inépcia de um governo criminoso foi o comentário do governo que essa região é muito perigosa, lá não se deve ir.

Na hora de deixar desmatar, a Amazônia é nossa, e preocupação é ingerência. Não custa lembrar que em sua primeira viagem internacional como presidente, o mandatário, vendo as montanhas suíças cobertas de tuias e outras coníferas nativas, exclamou, Viu, reclamam da gente e aqui também desmataram e replantaram tudo com pinus!

Pois é, mas na hora de preservar não são capazes. Faz tempo, a imprensa havia pincelado o cenário do pesadelo. Na fronteira, madeireiros, garimpeiros, narcotraficantes armados até os dentes e até remanescentes do Sendero Luminoso. Desses não se fala mais; morreram sem deixar saudades ou se tornaram traficantes. Nada teria de estranho, estaria dentro de sua logica.

Tão melindroso quando políticos e jornalistas estrangeiros exigem o fim do desmate, não conseguem militares e governantes brasileiros proteger as áreas front4iriças. Sim, imensa e difícil de fiscalizar. Mas por que fechar os olhos para o tráfico e apontar o dedo para ambientalistas? Narcotráfico não é ingerência?

Agora que os restos mortais foram entregues à perícia, a pergunta qye não quer calar é, Que corpos eram aqueles, amarrados a troncos de arvores, com os pertences do jornalista e do ambientalista do lado, já que não eram os corpos deles? Tratou-se de uma ficção da polícia local ?  com que finalidade?

O presidente estará na Amazônia esses dias, não para ver o que se pode fazer quanto às fronteiras, mas para participar de motociata. Furem os pneus!




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