Bem-vindo ao Blog do Caminho das Folhas.

domingo, 17 de abril de 2022

mudernidades

 

Vou a pouquíssimas missas no ano, sempre as mesmas. O que seria das igrejas sem os macumbeiros, penso às vezes. Uma dessas, a de São José, na  bela igreja do centro da cidade, transcorreu normalmente. ..Já de Ramos foi aqui na matriz das Laranjeiras, nem aprecio muito  o local mas convalesço de chicungunha, e queria me poupar. E o padre, estrangeiro, falou até muito bem, pediu pela Ucrânia e outros lugares e tal. 

Mas francamente, televisão ao lado do altar, vamos combinar que não, não é? Imensa e quase do tamanho do mesmo. Explicando as etapas. "Homília" etc. Compreende-se que por um lado o comum dos mortais não sabe mesmo o nome das várias partes, e assim foi por dois mil anos, afinal. Não é por causa disto que a humanidade teima em se extinguir mais depressa. Por outro lado estamos imersos numa cultura audiovisual. E isso foi que achei inadmissível, sacrificar a harmonia ao gosto do público. 

Aparelhos elétricos, e esse ainda é o menor dos lados negativos, geram uma energia específica indesejável. Se tirarmos os cabos e ouvirmos uma missa "acústica", como as que ouvimos em igrejinhas de interior das que ainda fazem fogueiras de Ressureição por exemplo, veremos a diferença. Mas o pior mesmo é esse incandescente retângulo rivalizando com o altar. Será que o papa Francisco celebrou a missa assim muderninha em Roma? Foi dele, será, a ideia? Pois ouvi dizer que a tal televisão invadiu outras igrejas também.

Na igreja do Arpoador sei que o padre cria ou criava galinhas, e que estas às vezes invadiam  a nave.  Isso afinal traz um aspecto bucólico à celebração. Botar uma telona ligada ao lado do altar me parece além de novidade dispensável, um precedente perigoso.

Boa Páscoa ao Brasil e fooooora ele e cambada.




Nenhum comentário: