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segunda-feira, 1 de novembro de 2021

surpresas

 Nunca imaginei por um momento que fosse concordar em nada e mesmo aplaudir pontualmente o ministro da Economia.  Aquele que trabalhou no Chile do golpe e comentou, Sabia que havia uma ditadura lá mas não me atrapalhava em nada. Aquele que quis (e ainda desejaria) acabar com o Seguro Social, a Justiça do Trabalho e tudo o mais, tinha de ser Privado, privado, privado!

Pois na mais recente reunião antes da viagem presidencial para se fazer de palhaço na Itália, o "ministro dele mesmo" como definiu um colunista, o gaúcho baixinho insistiu que se abortassem, palavras dele, todas as reformas imediatamente. O da Economia reagiu citando o exemplo do govenador do RS. O gaúcho ministro respondeu definindo com um palavrão homofóbico, tchê. O da Economia treplicou, - Ele é mais homem que você, conseguiu fazer o que você diz que é impossível. Ponto para ele, e nem por isso quero ver as suas reformas implantadas, porque em minha ignorância desconfio delas e dele.

Já na mencionada visita, os seguranças contratados para afastar e reprimir os opositores, jogaram ao chão uma bolsomínia de alguma idade que se ataviara com símbolos nacionais. Esses que nos tentam roubar. Os seguranças enxergaram brasileira barulhenta e não tiveram dúvidas, puseram fora de combate. O que nos leva à reflexão seguinte, Em seguranças particulares não se deve, por princípio, confiar.

A polícia Civil e a Federal têm por função detectar, analisar, descobrir. O que pode ir por maus caminhos em tempos autoritários, sem duvida. O Exército protege as fronteiras, e vale o mesmo comentário. Seguranças são recrutados para fazer valer os seus músculos, e quando o recrutador é do mesmo nível, a coisa desanda, como desandou.

E viva a Imprensa, Imprensa viva.





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