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domingo, 21 de julho de 2024

De camarote assistimos ao desembarque, dentro de caixas transportadoras  (as grandes parecendo pianos brancos sem teclas)  de cães gaúchos trazidos para a feira de adoção. O hotel  como chamavam, ficava na ruinha defronte à querida pizzaria do bairro. Camarote. Ficamos ´pensando no nível de tensão desses animai, inundação, abrigo, encaixotamento, avião, ônibus, hotel e feira. Mas.. TODOS foram adotados no dia seguinte, em metade do tempo do horário previsto. Maravilha.
Mas fica a pergunta. Como há tanto cão por aí? Gaúcho não castra cachorro? Vários Estados já proíbem (ou serão capitais?) a venda de animais. Só em canis. Até quando haverá canis? Cães, e gatos, não comem vento nem capinzinho. Até gostam deste último, como complemento. Exigem carne. Falam em carne sintética, por ora não há. Ha décadas sugiro carne de rato. Dá pena também  diz que são muito inteligentes, como as galinhas. Pois é.
Continuo só mandando ração pro RS, cachorro não vota no revogador de 480 portarias ambientais. É muita portaria. E muita porcaria.
Quanto ao famoso cavalo.. Já apareceram onze donos, pelo menos dez mentem e provavelmente todos só o querem pra vender. Descobri que os EUA têm o grau de hipocrisia tupiniquim: proíbem o consumo humano da carne mas abatem a maior parte das manadas, inclusive cavalos pintados selvagens, para exportação. Uma aposentada rica fundou um abrigo para estes pintados, uma vasta fazenda. Cavalos nasceram no norte do continente, que deixaram pelo estreito de Behring, e vo.ltaram com os conquistadores. Como seja, no taoísmo, religião permissiva, há uma recomendação para evitar, acima de todas, carne de cachorro e de cavalo,  porque "não se come amigo". Não lembro do que previam a respeito dos felinos.
Mas adotemos vidas. Vidas não se compram. Quem insiste na raça de gatos e cães também vai discriminar raça humana. Que não raro dá nojo.





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