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sexta-feira, 26 de julho de 2024

a pele do avesso


Não tenho a sabedoria de Nanã, cuja festa e hoje, para vislumbrar rota perfeita para a democracia no meu país ou no da candidata norte-americana. A pouca que me coube me faz dizer. Kamala não é negra. Sem que aí vá elogio ou desdouro. É fato. A candidata. è  mestiça, não-branca, na expressão cunhada parece-me me que aqui mesmo. E chamá-la de negra anula a sua mãe indiana. Os colonizadores de fato chamavam "the blacks" aos indianos quando lá estavam, ou muitos deles chamavam assim a muitos indianos dos quais os mais claros poderiam ser italianos. Mas não foi nisso que pensaram, e é pena ver excluir meia ascendência da candidata da inclusão. O que ela não é absolutamente  é WASP. Sempre bom lembrar aos distraídos que wasp é  a tradução de "vespa", e vespas ferroam.

Poderia ser branca, anglo-saxã, protestante, nada disso é  defeito, e excelente opção; è não-branca e a única opção à vista. Já a estão ferroando \(e há negros entre os luzeiros do outro partido) com mentiras e verdades, como o fato de rir alto. Torcemos por ela e a sua risada, porque torcemos pelo futuro das democracias.

E a respeito o que dizer do chazinho prescrito pelo ditador a quem não o apoia em tudo? Necessitando de litros da infusão, declarou furioso que as urnas aqui não são auditáveis nem auditadas. Não parece provável existirem eleitores venezuelanos inocentes o bastante para acreditarem na potoca surgida da raiva como cogumelo na chuva. Mas crer, ou descrer, não é necessariamente poder. 

Muitos de nossos vizinhos de continente precisam de uma corrente a favor. E nós também.








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