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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

estrelas

Há estrelas de todo tipo. A Estrela Solitària, que tem evidentes problemas psicológicos para brilhar de forma contínua. A estrela vermelhinha do Partido dos Trabalhadores é outra.com problemas inversos, excesso de confiança em vez de carência, e sempre ao contrário da outra, cujos problemas vão pouco além de sua torcida, atrapalha o País quando se enrola.

Não pela primeira vez neste espaço imploro que meus amigos simPaTizantes se desloquem em pessoa ou via espaço virtual (vale teletranporte) para impôr  uma mordaça ao nosso mandatário. No coração de quem segue vivo um torneiro mecânico admirador do PC e convicto de que a salvação provém de Moscou, que não pode errar por ser Moscou. Ter sido torneiro só o honra. O próprio PC um dia pareceu a salvação dos povos; isso tem um bom século, mesmo se verdade for que nas células italianas vigora a independência de pensamento. A salvação cada um faz, não a importa de mecas.
Não representa a democracia quem apoia ditadores, sejam megalômanos europeus ou bigodudos latino-americanos. Não bastasse a Ucrânia.  O russo prende, mata os opositores e a reação é vergonhosamente tépida. Mesma coisa em relação a Caracas. 
A língua do presidente cresceu junto com a sua trajetória e nela tropeça com estrépito. É a arte do tiro no pé, desta vez num momento em que a Polícia Federal acua um número de inimigos da nação, civis ou estrelados nas ombreiras. Mas o presidente, que muito acertou ao reclamar de memes contra o filho do antecessor em página governamental, em vez de seguir a boa maré se afoga na própria boca. E todos nós pagamos. 
A Estrela de David foi e é usada pelos opositores, parte de sua estratégia. Não é motivo para comparar os desmandos sanguinários do exército israelense à arquitetada e cirúrgica tentativa de extermínio de um povo. Retraia-se, presidente. Pense dez vezes antes de falar, em casa ou no exterior.
E honre a memória de todos os Navalny do mundo. São estrelas cuja luz teima em brilhar.





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