Não é uma nova boate nem revista cult. Foi impossível deixar de acrescentar uma letrinha. Pois se alguém não sabe, existe há dias, desde o começo das férias presidenciais em SC, um movimento digital para outorgar esse título informal, sem naturalmente o G, ao mandatário.
Mas de quê se orgulham? em quê os orgulha? Criatividade? Postou um vídeo com helicóptero da FAB levando donativos, mas sem data nem pormenores. Educação e diplomacia? Chamou os argentinos de irmãos, muitas horas após ter recusado sem explicação nem lógica a ajuda dos dez especialistas que pretendiam enviar (e que o o governador baiano afirma que podem enviar direto, sem passar pelo Itamaraty).
Bom uso da palavra? Por não ter chegado a tempo de desligar o rádio na Voz do Brasil, ouvi a locutora recitando que o mandatário "não quer que falte nada à população da Bahia". Também existe o lado a-criança -que-está- em- cada- um- de- nós, indo ao circo e à praia em SC.
Compreendo que passar férias de fim de ano na praia, num estado escolhido a dedo, seja muito mais agradável do que pegar um jatinho e ir ver tragédias. Compreendo que até pense, Por que tinha de acontecer isso logo agora, isto é ser humano e não vamos jogar a primeira pedra.
Mas que lástima que essa humanidade tenha estado tão ausente lá atrás, no "Morrerão gente, lamento, quer que faça o quê" no começo da pandemia. Faz escola, ou melhor desperta o que há de pior nas pessoas que se gorgulham dele. Um político hoje postou, às gargalhadas, um ladrãozinho furreca levando uma surra de sangrar. Não defendo o ladrão, critico quem filmou e quem gargalhou. Gorgulhou.
Bom ano mesmo assim.
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