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domingo, 4 de outubro de 2020

o coronel não tem quem lhe escreva

 Parece que foi só um casal de idosos, mas vai que a moda pega.

Não devem faltar entre as hostes hostis fiéis aos bovinos (bovino como em admirador do Boi sonado e como em queimador de mata para botar rebanho) quem apoiasse a iniciativa.

Rasgaram e puseram fogo nas obras de Paulo Coelho que tinham em casa porque o autor critica o presidente. Foi pena, mas até onde sei resguardaram a privacidade do casal, não divulgando o sobrenome. Mas até se nada têm a ver com Alemanha, fazem pensar nos tempos do nazismo. 

Não sou nenhuma grande admiradora da obra do escritor, mas sempre me pareceu que ajudava as pessoas a serem pessoas melhores; era o que se depreendia das citações em matérias ou (poucas) quartas capas que li. Porém não blinda estas pessoas. Se blindasse, a queima não tinha acontecido.

Já na Cultura oficial com C maiúsculo o tira-bota-deixa o zambelê ficar tirou um coronel e trouxe de volta um ex-assessor de um filho do presidente. Dessa vez na Funarte. Sentiremos saudades do coronel?

A frase não é minha, mas vem sempre a calhar.

" Quando ouço falar em armas, saco da minha cultura."

















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