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segunda-feira, 13 de maio de 2019

triste de maio

Pouco há que se comemorar nesse Treze de Maio. Menos porque foi ontem o dia das Mães e o coração coletivo ainda sangra por mortos recentes, escandalosamente abatidos.
Duas viúvas, uma já mãe e a outra futura, e livrando-se (até agora) por um triz de ter de provar que os companheiros não eram bandidos. Mas entre perícia, relatos de testemunha e um morador que filmou a cena, cai por terra a versão do catador armado com Uzi ou o que fosse.
O Exército precisa assumir o erro, não basta manter encarcerados os soldados (que nem isso queriam fazer, viva as duas juízas militares que  decidiram); é essencial o contato com as famílias não apenas para desculpar-se, como para assumir alguns custos.
Além disso muitas balas erraram o alvo e perfuraram automóveis e lojas. Por acaso não houve mais mortes. Tiros porcos, como definiu o vice-presidente. Mas a qualidade do tiro é o de menos no caso.
Estas vítimas são exemplo de como o armamentismo não soluciona nada.
Que os santos todos possam proteger crianças, inocentes e a terra em que vivemos, vista por alguns como galinha dos ovos de ouro em vez de ser reverenciada. Aí está o calor absurdo para  época do no, demonstrando a triste verdade do aquecimento do planeta.
Mas será que esses engravatados sentem calor, em seus escritórios refrigerados o ano inteiro?

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