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sábado, 3 de novembro de 2018

palavras ao vento

Alarma muito (entre muitas coisas alarmantes) o pendor do presidente eleito para dizer e desdizer, continuamente. Há jornalista dizendo tratar-se de estratégia pensada. Assim é mais difícil cobrar.
Acima de tudo o que alarma são os seguidores, que fazem o mesmo. O exemplo vem de cima, claro. No dia da eleição o dito cujo declara querer "governar para todos os brasileiros"  ou coisa assim; depois vai pra rede social e berra, Perderam, otários!!
Dos facínoras eleitos que quebraram placas homenageando a Marielle  parece que só um é dotado de fala. Esse afirmou que deseja ver elucidado o crime, e só pensa boas coisas da vereadora assassinada. Muito bem. Aí, ele também, vai pra rede social e apontando os pedaços da placa (isso foi no repeteco, na Serra, diante do governador eleito que "não notou")  berra Vamos acabar com o PSOL, fora vermelhos! Agora é Ele!
E o mackenzista que se filmou indo votar, lá em seus confins catarinenses, portando pistola e se declarando armado também com faca, pra matar "a negraiada que ele visse de camisa vermelha. Vai tudo morrer, é capitão, porra." Suspenso e enfrentando processo, se desculpa e afirma que NÃO é racista nem violento.
Fala sério.
Agora começa-se a entender por que chamam de "mito". Faz sentido. Acho que foi em Fortaleza, no dia da eleição, esse preferiu não deixar margem à dúvida e fuzilou o motorista do carro vizinho por causa do adesivo 13.
Deu na Época que está nas bancas, e aproveitem pra apreciar o cartaz exibido pelo superfilho 02 ou 03, não sei. Diz assim, Eu juro que vou pacificamente te matar! e é enfeitado por dois fuzis. Ao lado um amiguinho barbudo  segura um fuzil de verdade. Se vier ao RJ com o brinquedinho, o novo governador abate, hem!



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