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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Na terça dia 5 de janeiro manifestou-se no Globo psicóloga colombiana contra legalização de drogas começando pela maconha. Visava mais a proteção do indivíduo e também a contenção da violência. Nós que recentemente ouvimos a palestra de um sociólogo luso, premiado pelos resultados obtidos na terrinha justamente pela legalização geral, ficamos al mare.
Em pelo menos algumas coisas a moça tem razão; nas outras não posso entrar no mérito. Tem razão quando lembra que a Holanda é do tamanho aproximado do Piauí; e o tamanho do Brasil foi um dos motivos que impediriam a boa aplicação aqui do modelo colombiano, segundo especialistas do país vizinho quando há pouco anos receberam delegação tupiniquim interessada em saber como lutavam contra o tráfico. Outro motivo era que lá quem vai preso fica preso -ou assim afirmavam- sem padrinho que pudesse valer...
A luta da Colômbia é contra o tráfico. A luta em Portugal era contra a violência e degeneração social; o especialista português recomendou começar a legalizar exatamente pelo crack. Assusta e muito; mas lá obtiveram resultados. Inclusive, baixou o consumo!
Mais uma vez: dimensões territoriais tão díspares poderiam influir no êxito aqui do que deu certo lá. Mesmo em Portugal afirmou o moço que há restrições. Acima de tanto exigem que o usuário faça tratamento; acima de mais outro tanto, vai preso por tráfico.
Que soluções funcionariam no Brasil não temos idéia. Responsabilizar o usuário para que deixe de fortalecer o tráfico e mostrar leniência com gente que planta a sua erva para uso próprio pode ser um caminho.
Voltando à questão da imensa superfície nacional, talvez o caminho, qualquer que seja ele, passe por estados e até municípios interessados; não se cura sociedade doente com decreto federal.

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