Em Madagascar, ilha
interessante pelas tradições, idioma. mistura étnica e avifauna,
foram detectados casos da peste há coisa de um mês. Essa já foi
endêmica até poucas décadas no extremo norte do nosso país e
acredito esteja realmente controlada agora. Madagascar vive um caso
agudo de desmatamento e pobreza e o combate será talvez árduo.
Periga tornar-se um inferno sobre a terra.
Os europeus que
conviveram com a Peste negra na verdade enfrentaram duas moléstias
distintas, a peste transmitida pelo rato, bubônica, e a pulmonar,
ainda mais letal e sem bubões. Curiosamente, a profilaxia adotada
pelos médicos, empapar as roupas de vinagre e usar cones de papelão
cheios de aromatas no nariz, como máscaras, acertavam em cheio numa
e na outra. Mas a população que vivia em más condições de
higiene não tinha como imitá-los em tudo e mesmo entre médicos
muitos pagaram com a vida.
Até o século xvi
existiu unicamente na ilha onde estão Inglaterra, Escócia e Gales
um mal estranho que se extinguiu sozinho sem que se saiba o porquê;
estudiosos consideram que se tratou de um hantavírus, o "suor
inglês" que matava em horas, sem dor. A propensão a contraí-lo
parece ter sido hereditária. Estirpes inteiras se iam em algumas
décadas, v.g. a esposa, filhas e bem depois, filho do
poderoso advogado Thomas Cromwell, que apesar da exposição morreu
de outra causa mortis temível, a ira do rei Henrique VIII Tudor. Os
netos de Cromwell porém já viviam numa ilha livre do suor, e de
Henrique. Cuja filha e sucessora fez por merecer a alcunha de Bloody
Mary...
Hoje volta a peste
noutra ilha e o EI se expande como a peste a bordo das pulgas.
digamos como os antepassados, da negra peste, livre-nos Senhor.
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