Salve os Compadres! o dia é deles e o texto também....
Existe, tenho notado
nos últimos anos e já mencionei no UMBANDA GIRA! (Pallas Editora)
uma correspondência entre Crianças e Compadres. Vem à coroa do
médium em duplas macho e fêmea, dançam com dedos apontados,
muudando só o ângulo. E existem dois guias, um na gira de
Crianças, o outro na gira de Compadres, difíceis de vir e calados
quando vem.... o risonho Doum e o Calunga, não rao sorridente
também, como se um espelhasse o outro.
Mas como é
possível? nas giras tudo se faz para separá-los. Pois é, duas
faces de uma só moeda. E agora, em artigo sobre o vodou haitiano,
publicado ano passado no Brasil, percebi que tivera razão em dizer o
que dissera. No Haiti esse espelhamento é fato reconhecido.
Digo mais: há
Comadres que baixam e são quase crianças. E há algumas Crianças
que vêm e pelo brilho no olhar já se vê que vieram "traçadas".
Continuarei achando que gira de Compadres não é lugar para criança,
nem para Crianças. Em princípio... já vi criança débil ser
ttrazida para ser rezada por Exu de cuaa. E o jongo carioca não
morreu porque contrariando a tradição começaram a pôr crianças
na roda para aprender. De certa forma poderíamos dizer que o jongo
não morreu por causa disso, porque é inegável que o da Serrinha
puxou o interesse pelos demais,. Agora o jongueiro se sente
valorizado, há festivais, contato entre diversos grupos dos quatro
Estados. de jongo..
Tradição é para
ser srespeitada mas evolução é nnatural. Ou ainda haveria
cativeiro, poligamia, canibalismo e inúmeras coisas que um dia foram
tradição. Sem as crianças, o jongo que pertence aos Compadres não
teria sobrevivido no Rio de Janeiro. tenho certeza que as Crianças
com C grande fizeram gosto...
E... laroiê Exu.
Minha senhora e meu senhor, mojubá!
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