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terça-feira, 12 de junho de 2012

mojubá




Salve os Compadres! o dia é deles e o texto também....

Existe, tenho notado nos últimos anos e já mencionei no UMBANDA GIRA! (Pallas Editora) uma correspondência entre Crianças e Compadres. Vem à coroa do médium em duplas macho e fêmea, dançam com dedos apontados, muudando só o ângulo. E existem dois guias, um na gira de Crianças, o outro na gira de Compadres, difíceis de vir e calados quando vem.... o risonho Doum e o Calunga, não rao sorridente também, como se um espelhasse o outro.

Mas como é possível? nas giras tudo se faz para separá-los. Pois é, duas faces de uma só moeda. E agora, em artigo sobre o vodou haitiano, publicado ano passado no Brasil, percebi que tivera razão em dizer o que dissera. No Haiti esse espelhamento é fato reconhecido.

Digo mais: há Comadres que baixam e são quase crianças. E há algumas Crianças que vêm e pelo brilho no olhar já se vê que vieram "traçadas". Continuarei achando que gira de Compadres não é lugar para criança, nem para Crianças. Em princípio... já vi criança débil ser ttrazida para ser rezada por Exu de cuaa. E o jongo carioca não morreu porque contrariando a tradição começaram a pôr crianças na roda para aprender. De certa forma poderíamos dizer que o jongo não morreu por causa disso, porque é inegável que o da Serrinha puxou o interesse pelos demais,. Agora o jongueiro se sente valorizado, há festivais, contato entre diversos grupos dos quatro Estados. de jongo..

Tradição é para ser srespeitada mas evolução é nnatural. Ou ainda haveria cativeiro, poligamia, canibalismo e inúmeras coisas que um dia foram tradição. Sem as crianças, o jongo que pertence aos Compadres não teria sobrevivido no Rio de Janeiro. tenho certeza que as Crianças com C grande fizeram gosto...

E... laroiê Exu. Minha senhora e meu senhor, mojubá!



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