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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

ex fumo lucem

Este é o lema gravado no prédio antigo da companha de gás. E na vida também acontece que das sombras nasça luz.
Neste espaço falei da jurubeba que se foi numa ventania. E também do animal que partiu. Pois visitando a cova onde o sepultei, para plantar fortunas e alpínias, percebi que de uma semana para a outra DUAS jurubebas floriram no matinho (do qual também falei aqui) e ganharam imensas folhas novas onde certamente havia só brotos pouco reconhecíveis no conjunto das copas baixas, onde agora se destacam.
Vou poder voltar a preparar floral de jurubeba, e muito melhor do que o anterior já que estes pés não estão na rua...
Uns quatro ou cinco anos atrás tive dois sonhos que anotei. Num o gato que se foi era o que recusava ser apanhado no colo com os outros, preferia ficar sentado no gelo. No outro após um grande obstáculo uma mudinha brotava para mim bem no meio da folha. Era uma folha longa: uma espada de são jorge, pensei na época.Não conhecia ainda maricá. Que eu saiba é a única planta que dá brotos assim, saindo do meio da folha.
Agora além do maricá que nasce aqui perto ganhei duas lindas vizinhas de flores amarelas. A fortuna, que citei acima, também muito curiosa, é aquela que brota a partir das bordas da folha e em pouco tempo só com uma folhinha deixada no chão se tem uma touceira. É prima do saião e entra no lugar dele para qualquer coisa.
E nesse dia 4 de dezembro peço que os ventos sejam clementes com maricás, mutambas e jurubebas, e com tudo aquilo pelo que temos carinho.

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