De mortui nil nisi bonum.
Esse refrão do tempo dos romanos foi desrespeitado pelas pessoas que postaram factóides contra a vereadora morta do PSOL.
Leio que o partido de extrema-direita (eu considero extrema-direita) mbl (não merece maiúsculas) e de cujo inacreditável candidato à presidência tomei ontem conhecimento da existência pela reportagem da "Época" foi responsável por muitas dessas mentiras. Uma campanha orquestrada de difamação contra quem já tinha morrido, algo bem mais perverso e tentacular do que as sandices da nobre desembargadora que as leu e repassou.
Cabe outro chavão em latim, Cui prodest? A quem aproveita o crime?
Ambos crimes; o crime de divulgar factóides com propósitos indefensáveis, e o crime de morte.
Bem, não vou escrever o que penso porque gostaria de continuar viva mais um pouco, abençoando passarinho e coisa afim e condizente. Vale ler a matéria da "Época" inteira.
Quando assassinam pessoa casada, diz que a polícia descobre que em mais da metade dos casos o mandante é o cônjuge. Quando morre um parlamentar no Brasil...
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