O que dizer diante da catástrofe? Não me parece seja o caso de sair xingando indiscriminadamente nem a chuva, nem sequer os governantes. A Praça da Bandeira no Rio, segundo li numa enchente de anos atrás tem 4 rios subterrâneos e fica quase ao nível do mar. Difícil é que não encha... Recentemente li que até haveria jeito de minimizar as próximas enchentes ali, mas não suprimir de todo seu efeito. E que isso demandaria um esforço que eu cá, diante do que se fez com a verba estrangeira para a despoluição da Baía de Guanabara, tenho sérias dúvidas venha a se levar a cabo.
(Vem cá, nunca vão processar os responsáveis por aquele sumiço não? Embolsa a grana, deixa o biólogo que mais defendia a Baía ser ameaçado de morte e fica tudo bem?)
Já estou eu aqui falando dos governantes.. mas eu disse “indiscriminadamente”...
Por outro lado as benfeitorias no morro do Bumba sem dúvida alguma foram benfeitorias. Que bom que as fizeram, só as posso aplaudir. Faltou apenas o pormenor básico de primeiro ver se a área comportaria. Estudos encomendados foram ignorados. Posso imaginar um burocrata dizendo pode ficar tranqüilo que desabar não desaba, só se fosse chover muuuito! Pois choveu.
Quanto ao pessoal do Laboriaux que o prefeito quer remover, compreende-se o prefeito, mas ele também precisará compreender que essas pessoas são, ou descendem de, gente que foi reassentada ali por outra Prefeitura 50 anos atrás. Faz-se necessário um tratamento especial em termos de infraestrutura e acompanhamento; o município lhes deve isso.
E nessa hora triste, mais do que nunca lembremos que educação ambiental e cidadania, que plantio e replante e preservação são fundamentais para ajudar, digo ajudar, a evitar tragédias como essas. Um abraço pesaroso aos que perderam gente querida.
sábado, 10 de abril de 2010
tragédia, (falta de) cuidado e futuro
Posted by Caminho das Folhas at 13:06
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