do que as terras mais garridas

Num ponto aplaudo o prefeito: as crianças voltaram a cantar o Hino Nacional. Não é patriotada, é patrimônio. O momento mais emocionante da passeata das Diretas foi a Lucélia Santos puxando Já podeis da Pátria filhos e a praça inteira, ver contente a mãe gentil. Todo mundo conhecia a letra inteira. As gerações que aí estão vão cantar o quê no dia em que precisarem? o hino da Portela? Aproveite, prefeito, mande cantar também esse, da Independência, o mais lindo. E explicar o português das letras. Primeiro falemos bem português, depois aprendamos idiomas; quem sabe assim ouvimos menos vezes a palavra "menas".
Porém entender o português dos hinos não é tudo. Nossos bosques têm mais vida, por quanto tempo? Não é minha função ficar batendo no presidente. Isso é aquele moço do sobrenome italiano... Quisera eu nunca lembrar do supremo mandatário. Mas ele vem bater na gente, declarando que desmatador trouxe progresso...
Paralelamente, estão dificultando o trabalho dos fornecedores de ervas medicinais. Era para ter conversado com mais gente... peguei uma Estação Terra de frente (pois é, domingo foi o solstício) e minha semana teve cinco dias. Terei de voltar ao assunto outra hora. (Já falei da Estação Terra aqui, quem não souber procure nos marcadores do blog que encontra...) Mas gente que trabalha com seriedade, fornecendo erva bem escolhida e bem identificada para as melhores casas está com problemas. Secretário, menos... mande em vez disso PLANTAR hortas medicinais, isso sim, e ensinar a lidar.
Ensino ambiental falta em todos os níveis no País. Praquele distinto não dizer que não falei das flores, apóio muito o Bolsa Família. Vejam o excelente documentário Garapa: dão a Bolsa, dão leite toda semana... e ninguém vai às casas incentivar o plantio de um pé de fruta, de uma hortinha.
Por isso bato palmas para a Universidade da Floresta, a Yorenka Ãtame. Para os não-indígenas e indígenas (grande Benki!) que a fundaram. Salve o verde na copa da árvore, e salve o verde no Irã: dedico esta crônica à Neda, que se foi. Mais uma bola fora, Presidente...