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sábado, 26 de abril de 2025


Há um excesso de gente boa partindo., uma concentração, Não conto Vargas Llosa, embora se destaque no centro desse grupo, Esse teve as merecidas flores em vida. flores que o escritor mereceu, o homem menos se nos guiamos pelos elogios a pessoas como o finado ditador chileno para  ficar no exemplo único.

 Em termos de notoriedade sobrepôs-se a vários outros, como a moça de São Paulo que voltava do fim de semana na casa do namorado e foi assassinada ao sair do metrô. O caminho para pedestres é limpo e asfaltado, mas ermo demais num domingo. Acredito que passarão a policiá-lo mais. Pelo menos havia câmeras. Eficiente, a polícia identificou o feminicida.e isto é ainda mais importante do que parece; porque esse tipo de crime de oportunidade, não passional, poderia se repetir e repetir. Não devolve a vida à estudante carismática, não devolve a filha à mãe e a execução do matador pelo tráfico, que não desejava rondas e investigações na área, aponta para problema tão assustador quanto.

Outro que até antes de nos deixar era anônimo, o caseiro comido pela onça. Biólogos explicaram como não se deve proceder, alimentando animal silvestre (é crime inclusive) e é preciso reconhecer a competência da equipe de veterinários que capturou a onça e analisa os cuidados necessários e o rumo ue lhe darão. Evidentemente não pode voltar ao lugar onde vivia, já tendo associado o ser humano à alimentação, e por outro lado não faltará gente desejosa de matar a todas que encontrar, perigo sério. É o segundo caso em décadas, e os veículos de comunicação têm destacado isso. O caso me lembra o rapaz dos ursos, que brincava com eles como se fossem cachorrinhos. Certo dia decidiu permanecer na ilha , ao notar que embora o grupo de animais conhecidos estivesse indo hibernar, chegava outro grupo que nunca tinha visto. E foi a conta, infelizmente.

O caso desse rapaz rendeu um documentário, não duvido que o caseiro renda outro. Ele entra na lista por causa da boa fama que deixou, de pessoa gentil e amiga da natureza, que o excesso de autoconfiança levou.

Roberto de Regina, o nosso grande cravista, fecha a lista por ora, outro que teve  as flores em vida e que vida longa. Talvez nem tenha ficado sabendo do falecimento do Papa, no dia seguinte à benção pascoal, que a todos animou e surpreendeu. 

Ou a quase todos, pois existem os que consideravam o Papa um perigoso vermelho. Não poucos evangélicos e, vejam só, não poucos católicos também. Desses que preferem o tal padre que surgiu. Faço-me de inocente e envio todos os elogios que saem na imprensa para o único católico que conheço neste nicho. Torço para que façam algum efeito.

A memória de Francisco merece.




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