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sexta-feira, 26 de abril de 2024

azinheira

Ontem que era o dia, mas a operadora, ou os ladrões de cabo decidiram que a rede não haveria de funcionar. Com atraso, salve o 25 de abril. 50 anos! Ouvi Grândola pela Amália Rodrigues, que tinha alguma fama de salazarista mas não devia ser, e o disco do Chico, o que tem Tanto Mar.  Lembro da explosão de cartazes maravilhosos por toda parte quando estive lá no ano seguinte. Carinho à Terrinha, onde falaram em ressarcir pela colonização. mas como haverão de ressarcir, e a quem? A ideia é bonita. Mas dar dinheiro ao governos de hoje não parece acertado. As principais vítimas morreram há muito; são os indígenas, dos quais perdemos não poucas etnias, e os negros trazidos à força. E houve negros nascidos livres , ou alforriados, que comerciaram os seus semelhantes: e os descendentes destes, tendo sido trazidos por africano, não fariam jus. Talvez financiar projetos em prol de uns e de outros, com os cuidados que tal empreitada exigiria no país das saúvas de terno e gravata. 

Na verdade não existe dinheiro que pague os males da colonização, e a entrega suscitaria brigas intermináveis aqui e lá, ou alguém acha que o Chega iria deixar?

Mandem sempre cheiros de alecrim, queridos, ajudem se puderem em projetos nas áreas sugeridas, fiscalizando sempre! e jamais mencionem que indenizam o não indenizável, ou vêm abaixo nossos dois países. E viva sempre a vila morena, seja terra da fraternidade. Salve os Cravos.




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