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sexta-feira, 12 de abril de 2019

só falta dizerem "Saiu, pô!"

Queria saber o que o décimo soldado do Exército fez ou deixou de fazer para ser solto. Jogou o fuzil no chão e tentou demover os nove outros ? Ainda assim já devia estar morto o infeliz músico carioca.
Oitenta balas não é brincadeira, e se fosse realmente o carro do assalto, cujo motorista eles procuravam, seria reação descabida. Duas ou três nos pneus deveriam bastar, não?
Como descabido é o governador afirmar que não pode emitir julgamento.
E após seis dias de silêncio o presidente enfim se pronuncia, dizendo que é preciso aguardar, o culpado aparecerá (será que um dos soldados pertence ao PSOL e tentam pendurar a culpa nele ?) e..".o Exército não matou ninguém. Foi um incidente. Foi uma morte lamentável."
Será que ele pensa que foi suicídio? Nesse caso, concertado com os nove, ou dez, fuziladores. Crime, pela lei vigente.
Será que pensa que a população acusa o Estado-Maior de ter encomendado a matança?
Como é que uma pessoa morre de oitenta balas sem que haja dedos nos gatilhos disparadores?
Ou então, foi "canelada". Oitenta balas fora do lugar, nove ou dez canos de fuzil, pertencendo a soldado se chama incidente?
Será que os soldados vão adotar a técnica oratória do chefe da Nação e declarar, - Saiu, pô!
E o músico partiu perguntando, Por que o quartel fez isso?
Acho que todos estamos de luto.

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