Circula nas ruas do Rio um taxista que põe pros clientes que aceitam ouvir discos de sua autoria. (Existe quem não suporte ouvir música, não goste de música cantada e por aí vai.) Diz que primeiro, toca o seu disco de clássicos da MPB. Se a pessoa é amena à idéia, continua com outras gravações, essas de Umbanda.
O moço tem um disco de pontos de caboclo, um dos Compadres e creio que mais outro. (Forneço nome e telefone a pedidos). E naturalmente estão à venda, inclusive e principalmente no táxi (quem anda de táxi em geral tem mais dez reais sobrando). A voz é razoável e a garra é muita.
O motorista é ogã num Centro; normalmente sou pouco afeita a ouvir pontos recentes, preferindo sempre os tradicionais (ou os que recebi dos guias, nem preciso dizer). Mas a novidade que esse irmão de branco traz é a forma de divulgar não só a sua arte mas a própria Umbanda.
Às vésperas da nossa data maior, o Treze de Maio, cabe um grande axé para ele. Que Ogun lhe dê bom caminho.
Saravá Umbanda.
Salve o Treze de Maio.
sábado, 9 de maio de 2015
pontuando
Posted by Caminho das Folhas at 11:34
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