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domingo, 6 de maio de 2012

Cristalino Na avenida Pasteur do Rio, bairro da Urca, existe um cristal gigante. Quartzo transparente. Nem toda pedra da família do quartzo é. Ouvi dizer que seria quartzo rosa, parece mais branco. A dúvida é porque infelizmente está muuuito sujo, pegando como pega toda a fuligem dos carros (e olha que é uma avewnida arejada que leva a um bairor de óuca poluição. Ah, sim, Não disse, mas a fuligem é porque está exposto ao lado da escadaria do Insituto Geográfico. Aquela dos leões para quem é daqui e olha por onde anda. Está perto da rua por onde passam três linhas de ônibus (não é tanto assim...) mas ainda por cima, o estacionamento do Instituto começa ali. Sempre tem dois carros apontando para o pobre cristal. Limpar? Com todas aquelas "catedrais"?? impossível, e faxina de cristal não se faz com produto de limpeza comprado em supermercado. Ainda assim é uma gema da nossa paisagem e não é qualqer um que repara nela, é prêmio. Ensina o lado ruim das coisas boas, a sujeira que o pobre agüenta para estar à vista. (numa leitura otimista. Se quiser, podemos carregar nas tintas e transformar a frase em algo bem mais amargo.) Para mim pessoalmente, ensina também o lado bom das coisas ruins. Porque eu só vi esse cristal, apesar de ter passado dezenas de vezes na calçada, indo à Praia Vermelha (onde às vezes há samba noturno ao qual às vezes vou) só o vi, repeito, porque precisei ir à Unirio retirar um material que um amigo insistiu que eu pusesse lá, que iria vener e ele divulgar. Não divulgou. Disse que parou de dar aula por lá (mas ouvi dizer o contrário). Acabei indo buscar o que era meu. E aí e só aí, vi a pedra enorme, um tanto velada pela sujeira mas indubitavelmnete um cristal de quartzo transparente, lindo, do tamanho de uma mesa. As duas faces da moeda. Cristalino, não?

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