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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

caruru!

Fazer um caruru não é tão difícil assim. Mas achei num livrinho que ganhei, um folhetinho, uma receita à base de repolho. Repolho? Aí já é demais. Que levava quiabo, isso eu sabia. É verdade que o mesmo livrinho mandava botar pão no vatapá. Deduzi que vivíamos em planetas diferentes e fui perguntar ao Pai Jorge.
A minha grande dúvida era como usar a erva do mesmo nome se nem sempre se acha, e achando, muitas vezes não se pode usar porque está em local por demais impuro. (Bem tentei plantar aqui e nasceu, mas não ao ponto de se usar bastante para um prato!) Sem contar que não pode ser caruru-de-espinho porque esse não serve.
Pois perguntei e me foi explicado... no lugar do caruru, entra coentro. Começa fazendo um amalá, e em seguida entram as coisas que farão com que seja caruru. Inclusive o coentro. Deu certinho!
Ficou na minha cabeça que caruru seria medicinal, e intuí que curaria enjôo e seria bom para a digestão. Acabo de conferir e dizem que a medicina popular usa para isso exatamente, principalmente enjôo proveniente de fígado, que ajuda a aliviar; curaria solitária e é literalmente bom para tosse!
Vejam, nada cntra o repolho, que também é medicinal: usado para cicatrizar feridas grandes. Folhas de arruda entre outras são ótimas para lesões PEQUENAS; e podem ir cm êxito nos pontos de acupuntura. Mas folha de repolho envolve machucados grandes e regenera a pele.
E o caruru-prato? Ah, claro, preparei no domingo e ofereci. Era homenagem á Iansã, minha Senhora dos ventos, eparrei Oyá!

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