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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

agulhas, máfia e exageros

Um livro que ainda não li mas de que já gostei é Tokyo Vice, de Jake Adelstein. O Globo publicou extensa matéria há algumas semanas, revelando inclusive que o que o autor ganha com direitos autorais vai todinho para pagar seguranças... Pois a Yakuza não gostou nada que se descrevesse a que ponto ela infiltra toda a economia japonesa.
Recomendo sem ter ainda lido.
E uma coisa que me chamou a atenção foi a relação das tatuagens com morte prematura. Pois é.
Não se trata de uma pequena tatuagen no ombro ou aonde melhor lhe aprouver. E sim daquela vistosa decoração corporal que visa enfeitar o corpo inteiro e que alguns "tatueiros" têm por referência. É verdade que os tais mafiosos nipônicos também bebem muito, junta uma coisa com a outra e morrem cedo, o fígado intoxicado.
Pois a agulha do tatuador mexe com glândulas sudoríparas e também, claro, pontos de acupuntura. Em si esse quesito já pode deixar você desconfiado se é boa idéia ficar perfurando uma determinada área do seu corpo com agulhas sem intenção terapêutica. Mas repetindo, área pequena uma vez na vida é uma coisa... Mexer com todos os meridianos (e as tais glândulas a que se refere Adelstein) é outra.
O raciocínio vale para orelha furada em muitos lugares. Há controvérsias se hiperestimula os pontos de refelexologia auricular ou se ao contrário os detona para todo o sempre. Assim ou assado, eu não faria. Já basta o tradicional furo do brinco que quase todas usamos detonar (ou hiperestimular) o ponto do Olho. Não precisa exagerar!

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