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terça-feira, 24 de outubro de 2017

sonoridades

Concordamos todos que se faz cidadania com educação. Mas os pais devem lembrar que educação começa em casa. O caso tétrico do garoto que sofreu perseguição na escola e acabou matando dois colegas com a arma dos pais é emblemático. Um dos responsáveis declarou que "não há culpados"; talvez não haja é inocentes.

Um bem-intencionado programa da Secretaria (de Saúde, creio) voltado para secundaristas e destinado a evitar alcoolismo e outras dependências químicas AUMENTOU, reconhecem, o uso de álcool entre os adolescentes do programa. Algo deu errado e será preciso corrigir a trajetória... e o nome. Algo voltado pra estudantes e chamado "Tamo Junto" (sic) já tinha começado torto.
A UERJ parece que vai mesmo fechar, e o quadro geral da educação é pavoroso.. para nada dizer das aulas de religião, quando faltam professores de português e todos os religiosos consultados por pesquisas, de rabinos a pais de santo, são contra o formato que só beneficia  AQUELE grupo religioso...
Por isso, em meio ao zumbido das balas que deixam fechadas tantas escolas, merecem muitos e muitos aplausos todos os projetos que levam música às crianças e adolescentes. Orquestras estão se formando, se formaram e brilham, em Barra Mansa, na Maré, e outro dia ouvi a de Paquetá. Existe há vários anos e está fazendo bonito!
Essa, da terra da "Moreninha", que finalizou a apresentação de uma hora na Rádio MEC tocando após muitos clássicos uma composição do Tom Zé, pela qualidade, originalidade, e competência acho que vai virar meu xodó.
Palmas e mais palmas para todos os que incentivam a cultura e a cidadania, começando por onde se deve, com o cidadão de amanhã.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

as escolhas

A coluna do Ancelmo nos diz que amanhã quinta no Municipal tem...sabe o quê/ apresentação daquela bispa e marido processados por roubo nos EUA (aparentemente o tempo de cadeia foi curto, ou escaparam a ele). Pois é, o querido teatro precisa de fundos.

Mas como dizia o outro, que fundos imundos...

E a mesma coluna cita o Secretário de Direitos Humanos, ligado à Umbanda, que revela o seguinte: o atual prefeito gravou uma música, anos atrás, em  solidariedade àquele bispo safado que chutou e destruiu uma imagem.
Caramba, disso eu não sabia. Solidariedade ao ponto de se gravar cantiguinha é muita solidariedade.
Recentemente um mãe de santo do candomblé, em Nova Iguaçu, destruiu as imagens do Ilê  sob ameaça de paus e ferros. 
É fácil dizer  que "preferia morrer a fazer isso". Difícil não julgar, ainda mais que a mãe de tão assustada não quis prestar queixa, o que seria um mínimo.  A selvageria dos agressores se volta sempre contra as imagens; como eles não gostam querem que ninguém mais goste e ficam cegos à obviedade: imagens são apenas portais.
Mas, se alguma religião adorasse as imagens como divindades ainda assim eles não teriam o direito de destruí-las.
Que Xangô nos possa vingar. Salve a pedreira.